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01/09/2005 - 17h39

Entenda a CPI do Mensalão

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da Folha Online

Instalada no dia 20 de julho, a chamada CPI do Mensalão quase não saiu do papel. Cabo-de-guerra entre a oposição e o governo, foi o resultado desse conflito político que definiu seu alvo de investigações: tanto as denúncias de pagamento de mesada por parte do governo a deputados da base aliada (o "mensalão") quanto o suposto esquema montado em 1997 ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, para a compra de votos para garantir a aprovação da emenda constitucional da reeleição.

O pivô das denúncias que deram origem à CPI foi o primeiro a depor: o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que praticamente definiu o rumo das investigações --averiguar quem foram os "beneficiados" pela movimentação financeira do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza por meio de contas bancárias no Banco Rural e BMG. O empresário foi apontado como o operador do suposto "mensalão" por Jefferson.

No entanto, a comissão encerrou seus trabalhos em novembro de 2005 sem aprovar um relatório final e sem aprofundar devidamente todas as investigações.

O presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), classificou a falta de vontade política como o principal motivo para o encerramento dos trabalhos da comissão. Foram protocoladas na Mesa do Congresso as assinaturas de 148 deputados em apoio à prorrogação dos trabalhos da CPI do Mensalão. O mínimo exigido era de 171 deputados.

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