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29/08/2005 - 22h04

Ricardo Izar contesta que "tese do mensalão" cairá

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da Folha Online

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), contestou nesta segunda-feira a informação de que acreditaria que será derrubada a tese de "mensalão" com a leitura do relatório pedindo a cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), conforme reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo.

O deputado considerou equivocadas e inverídicas as opiniões atribuídas a ele.

Segundo a reportagem, o deputado teria dito que "pelas informações de que dispomos até agora, a 'tese de mensalão' fica derrubada", ressalvando que "ainda podem aparecer provas irrefutáveis".

A reportagem diz ainda que, segundo Izar, "foram comprovados, no entanto, delitos de gravidade equivalente". "É público que houve, no mínimo, financiamento irregular de campanha", teria dito o presidente do Conselho.

Leia a íntegra da nota:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

É muito importante consignar a minha verdadeira opinião sobre o chamado 'mensalão', esclarecendo matéria publicada na Folha de S.Paulo de hoje com o título 'Para presidente do Conselho de Ética, tese do mensalão cairá'. De forma alguma, aceito que 'a tese do mensalão cairá'.

Esclareço ao povo brasileiro que minha posição junto à Câmara dos Deputados e ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar é a de magistrado. Sou presidente do colegiado e esta condição me impede de externar minha opinião sobre essa ou qualquer outra matéria sob exame desse Conselho.

Existem provas cabais, e não meros indícios, de que houve pagamentos e retiradas irregulares de dinheiro, por parte de alguns parlamentares, oriundas das empresas do Sr. Marcos Valério, via Banco Rural e outros meios.

Algumas retiradas foram, inclusive, cíclicas, sugerindo, agora sim, fortes indícios de que poderia efetivamente existir um esquema de pagamento sistemático a deputados da base aliada. Creio que nunca se poderá provar que seriam mensais e que envolveriam todos os investigados porque, convenhamos, para isso, teríamos que contar com a confissão individualizada de cada parlamentar beneficiado, o que, certamente, não irá acontecer.

Em nenhum momento, utilizei-me da expressão 'tese do mensalão', e que 'tal tese seria derrubada'. Os fatos até aqui apurados falam por si sós, pela sua generalidade e eloqüência. Acredito que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar fará o seu papel com serenidade, equilíbrio e senso de Justiça, não decepcionando as expectativas da opinião pública brasileira.

Deputado RICARDO IZAR"

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