Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/08/2005 - 14h10

Gianelli nega tentativa de extorsão na Caixa

Publicidade

da Folha Online, em Brasília

O advogado Enrico Gianelli negou nesta terça-feira à CPI dos Bingos que tenha ocorrido tentativa de extorsão nas negociações do contrato da Gtech --empresa especializada em informatização de loterias-- com a CEF (Caixa Econômica Federal). Gianelli é apontado como o principal articulador para a renovação do contrato entre a Caixa e a Gtech.

Gianelli iniciou seu depoimento confessando estar nervoso e leu uma carta na qual tem elogiada a sua atuação para a renovação do contrato.

Aos integrantes da CPI, Gianelli disse que o advogado Rogério Tadeu Buratti --ex-assessor do ministro da Fazenda Antonio Palocci à época em que ele era prefeito de Ribeirão Preto (SP) --nunca fez qualquer "proposta indevida".

Segundo Gianelli, que disse fazer parte do escritório de advocacia que foi contrato pela Gtech, algumas de suas funções foi investigar a vida de Buratti. Ele negou que tenha indicado Buratti para a Gtech.

Mandado de segurança

Antes de iniciar o depoimento, o vice-presidente da comissão, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), pediu para Gianelli assumir um termo de compromisso para falar como testemunha.

O fato ocorreu após uma discussão sobre a concessão de mandado de segurança pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que protegia o advogado. Esse mandado foi questionado pelos parlamentares e não foi considerado.

Em seguida, Gianelli começou seu depoimento, afirmando que é advogado militante em São Paulo. Contou que a Caixa tentou esvaziar uma primeira licitação e que a Gtech obteve uma liminar e outras sentenças judiciais que a favoreceram nos contratos para informatizar loterias.

Com Agência Senado

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Enrico Gianelli
  • Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página