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05/09/2005
-
16h45
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal abriu hoje o inquérito para apurar as denúncias feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, de que teria sido extorquido por Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella que funciona no anexo 4 da Casa.
Severino pediu na sexta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que fosse aberta a investigação. Pela versão do presidente da Câmara, Buani teria tentado extorquir Severino porque tinha uma dívida contratual com a Casa no valor de R$ 150 mil e estava ameaçado de perder a concessão de exploração do serviço caso o valor não fosse pago.
Por outro lado, o presidente da Câmara, na época em que era primeiro-secretário da Casa, é acusado de receber R$ 10 mil mensais de propina das mãos de Buani. O dinheiro serviria para que a concessão de exploração do restaurante fosse mantida.
O diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, designou o delegado Sérgio Menezes para cuidar do caso. Hoje, Severino deve receber o ofício. Por ser parlamentar, ele poderá escolher a data e o local do depoimento.
Na Câmara, deputados do PSDB, PPS, PDT, PFL e PV pediram o afastamento do presidente da Casa enquanto durarem as investigações. Caso o pedido não seja aceito, os deputados de oposição podem pedir o afastamento de Severino no plenário da Câmara ou abrir um processo que pode resultar na cassação de mandato do presidente.
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal abriu hoje o inquérito para apurar as denúncias feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, de que teria sido extorquido por Sebastião Augusto Buani, dono do restaurante Fiorella que funciona no anexo 4 da Casa.
Severino pediu na sexta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que fosse aberta a investigação. Pela versão do presidente da Câmara, Buani teria tentado extorquir Severino porque tinha uma dívida contratual com a Casa no valor de R$ 150 mil e estava ameaçado de perder a concessão de exploração do serviço caso o valor não fosse pago.
Adriano Machado/FI |
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti |
O diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, designou o delegado Sérgio Menezes para cuidar do caso. Hoje, Severino deve receber o ofício. Por ser parlamentar, ele poderá escolher a data e o local do depoimento.
Na Câmara, deputados do PSDB, PPS, PDT, PFL e PV pediram o afastamento do presidente da Casa enquanto durarem as investigações. Caso o pedido não seja aceito, os deputados de oposição podem pedir o afastamento de Severino no plenário da Câmara ou abrir um processo que pode resultar na cassação de mandato do presidente.
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