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13/09/2005 - 14h12

Presença de coronel que prendeu Genoino causa tumulto na CPI

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

Em uma atitude que provocou a revolta dos parlamentares, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) compareceu à sessão levando o coronel Lício Augusto Maciel, responsável pela prisão do ex-presidente do PT José Genoino na época do regime militar.

O coronel foi reconhecido pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgilio (AM), que rapidamente avisou ao presidente da CPI do Mensalão, senador Amir Lando (PMDB-RO).

Com o objetivo de evitar tumulto, Lando pediu que Bolsonaro e o coronel se retirassem da sala. Ao ser convidado a sair, Bolsonaro deu início a um pequeno tumulto. A sua resistência em deixar a sessão provocou a indignação dos congressistas, como o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).

Genoino ficou impassível enquanto Bolsonaro e o coronel ficaram na sala. Depois das manifestações, Genoino agradeceu o apoio dos parlamentares.

Ao deixar a sala, o coronel afirmou que estava lá apenas "como um brasileiro interessado em ouvir o depoimento." Ele negou que sua presença tinha como objetivo de constranger Genoino.

Depois de acompanhar o coronel, que foi convidado a se retirar da sala, Bolsonaro voltou à sessão da comissão para acompanhar o depoimento de Genoino. Segundo Arthur Virgílio, Bolsonaro "é inimigo biliar" do ex-presidente do PT.

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