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14/09/2005
-
13h34
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Apesar do clima tenso criado na Câmara com o surgimento do cheque que supostamente comprova a cobrança de propina do presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), feita ao empresário Sebastião Buani, a expectativa dos líderes da Casa é de que o plenário mantenha a votação prevista para hoje do pedido de cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
A dúvida fica em torno da presidência da sessão. Até ontem, Severino confirmava que presidiria a sessão. Hoje, a assessoria do presidente da Câmara não soube informar que o presidente da Câmara irá comparecer.
"Ele não tem condições de presidir. Não há clima", avaliou o líder do PFL, deputado Rodrigo Maia (RJ). Segundo Maia, a oposição não pretende a votação, mesmo que Severino esteja no comando.
A expectativa dos líderes do governo e da oposição é de que a cassação do mandato de Jefferson aconteça hoje e não seja adiada. "Espero que ele [Severino] não venha. Isto iria gerar um tumulto. É importante que o processo seja votado hoje e com tranqüilidade", avaliou o líder tucano, deputado Alberto Goldman(SP).
Placar
Em relação à votação ninguém arrisca um placar. Os líderes partidários, com exceção do líder do PTB, José Múcio Monteiro (PE), acreditam que Jefferson perderá o mandato.
Já Múcio disse que ainda tem esperança de que o plenário reverta a decisão do Conselho de Ética, que pediu por unanimidade a cassação do mandato de Jefferson. "O resultado que arrisco é que ele será absolvido. É para isto que estou trabalhando."
Nas contas dos deputados, a cassação de Jefferson pode contar com 300 votos, um placar considerado apertado, já que o processo, para ser aprovado, precisa de maioria absoluta de votos, isto é, 257.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), argumentou que é difícil fazer um prognóstico porque a votação é secreta. "No caso contra o ex-deputado André Luiz, mesmo com todo mundo falando a favor da sua cassação, ele ainda recebeu mais de 180 votos a seu favor."
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Apesar do clima tenso criado na Câmara com o surgimento do cheque que supostamente comprova a cobrança de propina do presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), feita ao empresário Sebastião Buani, a expectativa dos líderes da Casa é de que o plenário mantenha a votação prevista para hoje do pedido de cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
A dúvida fica em torno da presidência da sessão. Até ontem, Severino confirmava que presidiria a sessão. Hoje, a assessoria do presidente da Câmara não soube informar que o presidente da Câmara irá comparecer.
"Ele não tem condições de presidir. Não há clima", avaliou o líder do PFL, deputado Rodrigo Maia (RJ). Segundo Maia, a oposição não pretende a votação, mesmo que Severino esteja no comando.
A expectativa dos líderes do governo e da oposição é de que a cassação do mandato de Jefferson aconteça hoje e não seja adiada. "Espero que ele [Severino] não venha. Isto iria gerar um tumulto. É importante que o processo seja votado hoje e com tranqüilidade", avaliou o líder tucano, deputado Alberto Goldman(SP).
Placar
Em relação à votação ninguém arrisca um placar. Os líderes partidários, com exceção do líder do PTB, José Múcio Monteiro (PE), acreditam que Jefferson perderá o mandato.
Já Múcio disse que ainda tem esperança de que o plenário reverta a decisão do Conselho de Ética, que pediu por unanimidade a cassação do mandato de Jefferson. "O resultado que arrisco é que ele será absolvido. É para isto que estou trabalhando."
Nas contas dos deputados, a cassação de Jefferson pode contar com 300 votos, um placar considerado apertado, já que o processo, para ser aprovado, precisa de maioria absoluta de votos, isto é, 257.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), argumentou que é difícil fazer um prognóstico porque a votação é secreta. "No caso contra o ex-deputado André Luiz, mesmo com todo mundo falando a favor da sua cassação, ele ainda recebeu mais de 180 votos a seu favor."
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