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15/09/2005
-
14h09
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Para evitar uma eventual contestação jurídica, a Polícia Federal irá encaminhar o inquérito sobre a investigação do "mensalinho" para o STF (Supremo Tribunal Federal). Isso porque o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), por ser deputado, tem foro privilegiado.
O delegado Sergio Menezes deverá ouvir Severino na próxima semana e remeter os próximos depoimentos ao Supremo junto com um relatório parcial e a sugestão da quebra do sigilo bancário do empresário Sebastião Buani, que acusou o presidente da Câmara de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante Fiorella.
Posteriormente, a PF irá encaminhar a perícia do cheque de R$ 7,5 mil apresentado ontem por Buani como prova de que houve pagamento de propina a Severino. O documento com a assinatura de Severino garantindo a concessão também será periciado e depois remetido ao STF.
O cheque, do Bradesco, de de 31 de julho de 2002, tem a assinatura do empresário e o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso, o que comprovaria o pagamento do "mensalinho" ao presidente da Câmara. O documento era esperado pela PF e tido como a principal prova do inquérito.
À PF, Gabriela confirmou ter recebido o cheque e disse que o dinheiro seria usado para pagar gastos de campanhas de Severino Cavalcanti Júnior, filho do presidente da Câmara que morreu em acidente da carro em 2002.
A secretária de Severino não será indiciada por falso testemunho, mas saiu da condição de testemunha para investigada, podendo inclusive responder a crime de corrupção passiva.
Especial
Leia a cobertura completa da crise em Brasília
PF encaminha inquérito sobre "mensalinho" ao STF e deve ouvir Severino
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da Folha Online, em Brasília
Para evitar uma eventual contestação jurídica, a Polícia Federal irá encaminhar o inquérito sobre a investigação do "mensalinho" para o STF (Supremo Tribunal Federal). Isso porque o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), por ser deputado, tem foro privilegiado.
O delegado Sergio Menezes deverá ouvir Severino na próxima semana e remeter os próximos depoimentos ao Supremo junto com um relatório parcial e a sugestão da quebra do sigilo bancário do empresário Sebastião Buani, que acusou o presidente da Câmara de cobrar propina para garantir a prorrogação do contrato de concessão do restaurante Fiorella.
Posteriormente, a PF irá encaminhar a perícia do cheque de R$ 7,5 mil apresentado ontem por Buani como prova de que houve pagamento de propina a Severino. O documento com a assinatura de Severino garantindo a concessão também será periciado e depois remetido ao STF.
O cheque, do Bradesco, de de 31 de julho de 2002, tem a assinatura do empresário e o endosso da secretária de Severino, Gabriela Kenia S. S. Martins, no verso, o que comprovaria o pagamento do "mensalinho" ao presidente da Câmara. O documento era esperado pela PF e tido como a principal prova do inquérito.
À PF, Gabriela confirmou ter recebido o cheque e disse que o dinheiro seria usado para pagar gastos de campanhas de Severino Cavalcanti Júnior, filho do presidente da Câmara que morreu em acidente da carro em 2002.
A secretária de Severino não será indiciada por falso testemunho, mas saiu da condição de testemunha para investigada, podendo inclusive responder a crime de corrupção passiva.
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