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19/09/2005
-
15h50
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O advogado José Eduardo Alckmin, que defende o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), confirmou nesta segunda-feira que seu cliente pretende fazer um pronunciamento no plenário da Casa na próxima quarta-feira.
Severino é acusado de ter quebrado o decoro parlamentar por seu envolvimento com o empresário Sebastião Buani, que afirma ter pagado propina para garantir a concessão de um restaurante da Câmara. O advogado não informou, no entanto, se Severino fará um discurso de renúncia ou de defesa do seu mandato.
Alckmin passou a manhã na Casa de Severino. Segundo o advogado, Severino não discute a possibilidade de tirar uma licença. "Ou ele renuncia, ou enfrenta o processo", disse o advogado. Alckimin reafirmou que não está orientando Severino sobre uma possível renúncia.
Neste final de semana, Severino disse a interlocutores que pretende renunciar. "Só o fato de ele estar sob o foco da imprensa como suspeito de ter feito uma coisa errada já pode afetar o bom funcionamento da Câmara, e isso provavelmente vai pesar na decisão", avaliou o advogado.
O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), que é amigo de Severino, afirmou nesta segunda-feira que esteve no final de semana com o presidente da Câmara, que ele está bem de saúde, tranqüilo e que durante a conversa entre os dois o assunto renúncia não foi tratado.
Segundo o advogado de Severino, o seu cliente não deve se preocupar com os desdobramentos jurídicos das denúncias. Segundo ele, o processo na Câmara tem se baseado em questões políticas, e não legais. "Os elementos de prova são muito tênues, e a testemunha se desdiz a todo o momento."
Desde a última semana, a defesa de Severino alega que Buani não é uma testemunha confiável e que já mudou as acusações contra o presidente da Câmara por diversas vezes.
Especial
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Advogado confirma discurso, mas não renúncia de Severino
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da Folha Online, em Brasília
O advogado José Eduardo Alckmin, que defende o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), confirmou nesta segunda-feira que seu cliente pretende fazer um pronunciamento no plenário da Casa na próxima quarta-feira.
Severino é acusado de ter quebrado o decoro parlamentar por seu envolvimento com o empresário Sebastião Buani, que afirma ter pagado propina para garantir a concessão de um restaurante da Câmara. O advogado não informou, no entanto, se Severino fará um discurso de renúncia ou de defesa do seu mandato.
Alckmin passou a manhã na Casa de Severino. Segundo o advogado, Severino não discute a possibilidade de tirar uma licença. "Ou ele renuncia, ou enfrenta o processo", disse o advogado. Alckimin reafirmou que não está orientando Severino sobre uma possível renúncia.
Neste final de semana, Severino disse a interlocutores que pretende renunciar. "Só o fato de ele estar sob o foco da imprensa como suspeito de ter feito uma coisa errada já pode afetar o bom funcionamento da Câmara, e isso provavelmente vai pesar na decisão", avaliou o advogado.
O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), que é amigo de Severino, afirmou nesta segunda-feira que esteve no final de semana com o presidente da Câmara, que ele está bem de saúde, tranqüilo e que durante a conversa entre os dois o assunto renúncia não foi tratado.
Segundo o advogado de Severino, o seu cliente não deve se preocupar com os desdobramentos jurídicos das denúncias. Segundo ele, o processo na Câmara tem se baseado em questões políticas, e não legais. "Os elementos de prova são muito tênues, e a testemunha se desdiz a todo o momento."
Desde a última semana, a defesa de Severino alega que Buani não é uma testemunha confiável e que já mudou as acusações contra o presidente da Câmara por diversas vezes.
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