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26/09/2005
-
09h22
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo
Em repúdio à crise, à política econômica e aos resultados da eleição interna do PT, um grupo de 400 petistas --representantes de movimentos sociais de todo o país, a maioria sindicalistas--, realizaram ato ontem em São Paulo para se desfiliar do partido e ingressar no PSOL.
Reunião de dissidentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e das tendências da esquerda petista Articulação de Esquerda e da Democracia Socialista, o grupo afirma que o resultado da eleição do PT, em especial o das chapas, que define os cargos da cúpula, demonstrou que o Campo Majoritário continuará no controle.
"Apoiamos Plínio de Arruda Sampaio no primeiro turno. Mas avaliamos que Raul Pont não vai ganhar. E, se ganhar, vai ser uma rainha da Inglaterra. O Campo vai ter o Diretório", diz a dissidente Bernadete Menezes, ex-vereadora do PT em Porto Alegre, integrante da Executiva Nacional da CUT. Pelo apurado até agora na eleição para presidente do PT, o mais provável é que Ricardo Berzoini, do Campo Majoritário, dispute segundo turno com Raul Pont, da Democracia Socialista.
A saída em bloco de petistas ocorreu no final da Assembléia Nacional Popular e da Esquerda, que reuniu 800 pessoas, entre representantes do MST, sindicatos e partidos como PSOL, PSTU. O encontro aprovou carta dura contra o governo: "Para realizar sua "obra", o governo Lula trabalhou para cooptar as direções e desmobilizar os movimentos sociais, o caso mais escandaloso é das direções majoritárias da CUT e da UNE", diz trecho.
Segundo Francisvaldo Mendes, da Executiva da CUT, o objetivo dos dissidentes é refazer no PSOL um diálogo com os movimentos sociais, "ocupar esse espaço que foi abandonado pelo PT".
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da Folha de S.Paulo
Em repúdio à crise, à política econômica e aos resultados da eleição interna do PT, um grupo de 400 petistas --representantes de movimentos sociais de todo o país, a maioria sindicalistas--, realizaram ato ontem em São Paulo para se desfiliar do partido e ingressar no PSOL.
Reunião de dissidentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e das tendências da esquerda petista Articulação de Esquerda e da Democracia Socialista, o grupo afirma que o resultado da eleição do PT, em especial o das chapas, que define os cargos da cúpula, demonstrou que o Campo Majoritário continuará no controle.
"Apoiamos Plínio de Arruda Sampaio no primeiro turno. Mas avaliamos que Raul Pont não vai ganhar. E, se ganhar, vai ser uma rainha da Inglaterra. O Campo vai ter o Diretório", diz a dissidente Bernadete Menezes, ex-vereadora do PT em Porto Alegre, integrante da Executiva Nacional da CUT. Pelo apurado até agora na eleição para presidente do PT, o mais provável é que Ricardo Berzoini, do Campo Majoritário, dispute segundo turno com Raul Pont, da Democracia Socialista.
A saída em bloco de petistas ocorreu no final da Assembléia Nacional Popular e da Esquerda, que reuniu 800 pessoas, entre representantes do MST, sindicatos e partidos como PSOL, PSTU. O encontro aprovou carta dura contra o governo: "Para realizar sua "obra", o governo Lula trabalhou para cooptar as direções e desmobilizar os movimentos sociais, o caso mais escandaloso é das direções majoritárias da CUT e da UNE", diz trecho.
Segundo Francisvaldo Mendes, da Executiva da CUT, o objetivo dos dissidentes é refazer no PSOL um diálogo com os movimentos sociais, "ocupar esse espaço que foi abandonado pelo PT".
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