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28/09/2005
-
09h25
da Folha Online
Os deputados Francisco Dornelles (PP-RJ), João Caldas (PL-AL) e Vanderley Assis (PP-SP) retiraram na manhã desta quarta-feira suas candidaturas à presidência da Câmara. A eleição está prevista para começar às 10h.
A desistência de Assis ainda não foi oficializada pela Mesa da Câmara, já que o deputado retirou sua candidatura pouco depois das 9h, prazo estipulado pela Casa para as desistências. A presidência da Câmara ainda vai avaliar o caso.
Sete candidatos continuam inscritos para a disputa e por isso nenhum parlamentar aposta na decisão em primeiro turno, em que os candidatos precisam de 257 dos 513 votos.
Os deputados inscritos são: Aldo Rebelo (PC do B-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Michel Temer (PMDB-SP), Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), Alceu Collares (PDT-RS), José Thomaz Nonô (PFL-AL) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Dois são apontados como favoritos para chegar ao segundo turno: José Thomaz Nonô, que recebeu o apoio formal de seis partidos --PFL, PSDB, PDT, PPS, PV e Prona--, e Aldo Rebelo, que terá votos garantidos no PT, PL, PSB e PC do B.
Se os dois candidatos obtiverem a integralidade dos votos das legendas que os apóiam, Nonô terá 149 votos e Aldo, 162. No segundo turno, serão vitais os votos do PMDB, que estará dividido nas eleições, do PTB e do PP.
O candidato do PTB disse ontem que teria uma conversa agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir a posição da bancada no segundo turno. A bancada evangélica, que reúne 61 parlamentares, agendou uma reunião com os dois vitoriosos do primeiro turno para uma reunião a portas fechadas. Além disso, cada legenda se reúne internamente para definir o candidato a ser apoiado no segundo turno.
O vencedor deve ser definido no fim da noite ou na madrugada da quinta-feira, e sucederá o ex-presidente Severino Cavalcanti, que se viu obrigado a renunciar ao cargo e ao mandato de deputado, até o dia 2 de fevereiro de 2007.
Eleição
A sessão está marcada para 10h e será presidida pelo primeiro-secretário Inocêncio Oliveira (PL-PE). É necessária a presença de 257 deputados para que seja oficialmente aberta. Cada candidato terá 15 minutos para defender sua plataforma de campanha e tentar convencer os indecisos.
Depois disso, os deputados se dirigem à cabine de votação da Câmara e marcam o nome de um dos candidatos. Concluído o processo, a mesa abre as urnas e conta os votos. Encerrada a contagem, são declarados os nomes dos deputados que vão ao segundo turno.
Às 18h, a Mesa deve reiniciar a sessão para a votação em segundo turno. Os candidatos novamente terão direito à palavra e os deputados em plenário repetirão o processo. Concluído, a Mesa conta os votos e declara o vencedor.
Caso Nonô vença, a vaga da Primeira Vice-Presidência estará aberta. O novo presidente terá cinco sessões para convocar uma eleição para o cargo. Se Aldo vencer, Nonô continuará no cargo de primeiro vice-presidente da Casa.
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A desistência de Assis ainda não foi oficializada pela Mesa da Câmara, já que o deputado retirou sua candidatura pouco depois das 9h, prazo estipulado pela Casa para as desistências. A presidência da Câmara ainda vai avaliar o caso.
Sete candidatos continuam inscritos para a disputa e por isso nenhum parlamentar aposta na decisão em primeiro turno, em que os candidatos precisam de 257 dos 513 votos.
Os deputados inscritos são: Aldo Rebelo (PC do B-SP), Ciro Nogueira (PP-PI), Michel Temer (PMDB-SP), Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), Alceu Collares (PDT-RS), José Thomaz Nonô (PFL-AL) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Dois são apontados como favoritos para chegar ao segundo turno: José Thomaz Nonô, que recebeu o apoio formal de seis partidos --PFL, PSDB, PDT, PPS, PV e Prona--, e Aldo Rebelo, que terá votos garantidos no PT, PL, PSB e PC do B.
Se os dois candidatos obtiverem a integralidade dos votos das legendas que os apóiam, Nonô terá 149 votos e Aldo, 162. No segundo turno, serão vitais os votos do PMDB, que estará dividido nas eleições, do PTB e do PP.
O candidato do PTB disse ontem que teria uma conversa agendada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir a posição da bancada no segundo turno. A bancada evangélica, que reúne 61 parlamentares, agendou uma reunião com os dois vitoriosos do primeiro turno para uma reunião a portas fechadas. Além disso, cada legenda se reúne internamente para definir o candidato a ser apoiado no segundo turno.
O vencedor deve ser definido no fim da noite ou na madrugada da quinta-feira, e sucederá o ex-presidente Severino Cavalcanti, que se viu obrigado a renunciar ao cargo e ao mandato de deputado, até o dia 2 de fevereiro de 2007.
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A sessão está marcada para 10h e será presidida pelo primeiro-secretário Inocêncio Oliveira (PL-PE). É necessária a presença de 257 deputados para que seja oficialmente aberta. Cada candidato terá 15 minutos para defender sua plataforma de campanha e tentar convencer os indecisos.
Depois disso, os deputados se dirigem à cabine de votação da Câmara e marcam o nome de um dos candidatos. Concluído o processo, a mesa abre as urnas e conta os votos. Encerrada a contagem, são declarados os nomes dos deputados que vão ao segundo turno.
Às 18h, a Mesa deve reiniciar a sessão para a votação em segundo turno. Os candidatos novamente terão direito à palavra e os deputados em plenário repetirão o processo. Concluído, a Mesa conta os votos e declara o vencedor.
Caso Nonô vença, a vaga da Primeira Vice-Presidência estará aberta. O novo presidente terá cinco sessões para convocar uma eleição para o cargo. Se Aldo vencer, Nonô continuará no cargo de primeiro vice-presidente da Casa.
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