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04/10/2005
-
16h49
da Folha Online
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, por meio de nota à imprensa, negou ter poderes para interferir na operadora de telefonia fixa Brasil Telecom. A declaração faz referência às afirmações do depoimento do ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino dos Santos, durante depoimento à CPI do Mensalão nesta terça-feira.
Em seu depoimento, Santos afirmou que teve encontros com Valério nos anos de 2003, 2004 e 2005, onde teria pedido que o empresário intermediasse reuniões dele com a Brasil Telecom, pois a Casa da Moeda estava interessada em voltar a produzir cartões telefônicos.
Na nota à imprensa, Marcos Valério também afirma que "nunca foi procurado por Manoel Severino para tratar de qualquer assunto relacionado àquela operadora de telefonia". Segundo o empresário, "este tipo de conversa com o ex-presidente da Casa da Moeda seria inviável, uma vez que a prestação de serviços ao poder público exige processo licitatório".
Marcos Valério reafirmou que, por orientação do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, destinou recursos no montante de R$ 2,6 milhões a Santos entre 2003 e 2004. Em seu depoimento desta tarde, Santos admitiu ter participação indireta no recebimento de R$ 100 mil provenientes de conta de Marcos Valério e que o dinheiro foi utilizado na quitação de dívidas da campanha de Benedita da Silva ao governo do Rio de Janeiro em 2002.
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Marcos Valério nega ter poderes para interferir na Brasil Telecom
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O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, por meio de nota à imprensa, negou ter poderes para interferir na operadora de telefonia fixa Brasil Telecom. A declaração faz referência às afirmações do depoimento do ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino dos Santos, durante depoimento à CPI do Mensalão nesta terça-feira.
Em seu depoimento, Santos afirmou que teve encontros com Valério nos anos de 2003, 2004 e 2005, onde teria pedido que o empresário intermediasse reuniões dele com a Brasil Telecom, pois a Casa da Moeda estava interessada em voltar a produzir cartões telefônicos.
Na nota à imprensa, Marcos Valério também afirma que "nunca foi procurado por Manoel Severino para tratar de qualquer assunto relacionado àquela operadora de telefonia". Segundo o empresário, "este tipo de conversa com o ex-presidente da Casa da Moeda seria inviável, uma vez que a prestação de serviços ao poder público exige processo licitatório".
Marcos Valério reafirmou que, por orientação do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, destinou recursos no montante de R$ 2,6 milhões a Santos entre 2003 e 2004. Em seu depoimento desta tarde, Santos admitiu ter participação indireta no recebimento de R$ 100 mil provenientes de conta de Marcos Valério e que o dinheiro foi utilizado na quitação de dívidas da campanha de Benedita da Silva ao governo do Rio de Janeiro em 2002.
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