Publicidade
Publicidade
05/10/2005
-
15h26
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O advogado Rogério Tadeu Buratti disse ontem, durante a acareação na Polícia Federal, que o dinheiro que seria pago pela Multinacional GTech como propina para facilitar a renovação de contrato com a Caixa Econômica Federal teria o caixa do PT como destino. Com isso, ele deu uma versão diferente da apresentada á CPI dos Bingos, na ocasião de seu depoimento.
À comissão, Buratti confirmou a proposta de pagamento de propina para que fizesse a intermediação entre a empresa, a Caixa e o governo. No entanto, ele indicou que o dinheiro teria suas contas como destino.
Na Polícia Federal, em acareação com o empresário de jogos Carlinhos Cachoeira, Marcelo Rovai, o ex-advogado da GTech Enrico Gianelli e Waldomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil, Buratti sustentou que o dinheiro iria para o PT.
"Na reunião o senhor Marcelo Rovai disse que eles estavam num processo de renovação já há algum tempo e que o contrato era extremamente importante para a empresa (...) e que a CEF estava exigindo um desconto elevado para a renovação e que se fosse possível melhorar as condições de renovação eles poderiam contribuir com o PT dentro de uma escala que iria de R$ 500 mil a R$ 16 milhões dependendo do prazo e do percentual do desconto", disse Buratti, conforme a íntegra do depoimento da PF.
O diretor da GTech teria ordenado que a proposta fosse levada ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
No mesmo dia, Buratti levou as informações a Ralf Barquete (morto por câncer em 2004), ex-assessor de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto. Buratti disse que, no mesmo dia, ouviu de Barquete que o ministro não interferiria no processo de renovação do contrato.
Coforme o depoimento, em abril de 2003, Rovai ligou para Buratti confirmando a prorrogação do contrato. Ele disse que a prorrogação não foi feita pelo prazo máximo, mas que houve desconto de 15%.
Buratti disse ainda no depoimento que "nunca exigiu, solicitou ou recebeu qualquer quantia em razão da renovação do contrato".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Buratti diz à PF que propina da GTech ia para o PT
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O advogado Rogério Tadeu Buratti disse ontem, durante a acareação na Polícia Federal, que o dinheiro que seria pago pela Multinacional GTech como propina para facilitar a renovação de contrato com a Caixa Econômica Federal teria o caixa do PT como destino. Com isso, ele deu uma versão diferente da apresentada á CPI dos Bingos, na ocasião de seu depoimento.
À comissão, Buratti confirmou a proposta de pagamento de propina para que fizesse a intermediação entre a empresa, a Caixa e o governo. No entanto, ele indicou que o dinheiro teria suas contas como destino.
Na Polícia Federal, em acareação com o empresário de jogos Carlinhos Cachoeira, Marcelo Rovai, o ex-advogado da GTech Enrico Gianelli e Waldomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil, Buratti sustentou que o dinheiro iria para o PT.
"Na reunião o senhor Marcelo Rovai disse que eles estavam num processo de renovação já há algum tempo e que o contrato era extremamente importante para a empresa (...) e que a CEF estava exigindo um desconto elevado para a renovação e que se fosse possível melhorar as condições de renovação eles poderiam contribuir com o PT dentro de uma escala que iria de R$ 500 mil a R$ 16 milhões dependendo do prazo e do percentual do desconto", disse Buratti, conforme a íntegra do depoimento da PF.
O diretor da GTech teria ordenado que a proposta fosse levada ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
No mesmo dia, Buratti levou as informações a Ralf Barquete (morto por câncer em 2004), ex-assessor de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto. Buratti disse que, no mesmo dia, ouviu de Barquete que o ministro não interferiria no processo de renovação do contrato.
Coforme o depoimento, em abril de 2003, Rovai ligou para Buratti confirmando a prorrogação do contrato. Ele disse que a prorrogação não foi feita pelo prazo máximo, mas que houve desconto de 15%.
Buratti disse ainda no depoimento que "nunca exigiu, solicitou ou recebeu qualquer quantia em razão da renovação do contrato".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice