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22/10/2005
-
18h22
da Folha Online
O Conselho de Ética do PT votou neste sábado pela expulsão do ex-tesoureiro Delúbio Soares, acusado de montar um esquema de repasses irregulares a deputados da base aliada do governo juntamente com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em votação, a proposta de expulsar Delúbio dos quadros partidários recebeu 37 votos. Outra proposta, que sugeria sua suspensão por três anos, obteve 16. Houve três abstenções.
Delúbio havia se preparado para entregar o pedido de desfiliação, mas acabou decidindo enfrentar o julgamento. Em seu discurso, ele chorou.
O resultado condiz com o relatório apresentado pelo conselho informando que o ex-tesoureiro "ao receber incumbências para executar tarefas políticas importantes, extrapolou, com suas atividades individuais, as deliberações adotadas pela direção nacional, expondo o partido a uma crise política".
O documento acusava Delúbio por conduta financeira irresponsável, incapacidade administrativa e improbidade no exercício do cargo.
Durante a reunião, tomaram posse o recém-eleito presidente do PT, Ricardo Berzoini, e os demais integrantes do novo Diretório Nacional. Entre os meses de setembro e outubro, as eleições internas do partido mobilizaram cerca de 300 mil militantes.
Caixa dois
Durante a reunião, o diretório apreciou os relatórios preparados pela comissão de sindicância, que avaliou a situação dos parlamentares petistas apontados em relatório da CPI dos Correios como beneficiários de recursos de caixa 2, oriundos do chamado "valerioduto".
"Caixa 2 é uma coisa que deve ser combatida, sem nenhuma dúvida, ainda que tenha sido constante nesse país ao longo de todas as fases, desde o século XVIII", afirmou o ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Waldir Pires.
O relatório da CPI dos Correios, preparado em conjunto com a CPI do Mensalão, indicou o nome de seis deputados petistas, entre os quais estão o ex-ministro José Dirceu, que já enfrenta a etapa final do processo no Conselho de Ética; e Paulo Rocha, que já renunciou.
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Conselho de Ética do PT decide expulsar ex-tesoureiro Delúbio Soares
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O Conselho de Ética do PT votou neste sábado pela expulsão do ex-tesoureiro Delúbio Soares, acusado de montar um esquema de repasses irregulares a deputados da base aliada do governo juntamente com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em votação, a proposta de expulsar Delúbio dos quadros partidários recebeu 37 votos. Outra proposta, que sugeria sua suspensão por três anos, obteve 16. Houve três abstenções.
Delúbio havia se preparado para entregar o pedido de desfiliação, mas acabou decidindo enfrentar o julgamento. Em seu discurso, ele chorou.
O resultado condiz com o relatório apresentado pelo conselho informando que o ex-tesoureiro "ao receber incumbências para executar tarefas políticas importantes, extrapolou, com suas atividades individuais, as deliberações adotadas pela direção nacional, expondo o partido a uma crise política".
O documento acusava Delúbio por conduta financeira irresponsável, incapacidade administrativa e improbidade no exercício do cargo.
Durante a reunião, tomaram posse o recém-eleito presidente do PT, Ricardo Berzoini, e os demais integrantes do novo Diretório Nacional. Entre os meses de setembro e outubro, as eleições internas do partido mobilizaram cerca de 300 mil militantes.
Caixa dois
Durante a reunião, o diretório apreciou os relatórios preparados pela comissão de sindicância, que avaliou a situação dos parlamentares petistas apontados em relatório da CPI dos Correios como beneficiários de recursos de caixa 2, oriundos do chamado "valerioduto".
"Caixa 2 é uma coisa que deve ser combatida, sem nenhuma dúvida, ainda que tenha sido constante nesse país ao longo de todas as fases, desde o século XVIII", afirmou o ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Waldir Pires.
O relatório da CPI dos Correios, preparado em conjunto com a CPI do Mensalão, indicou o nome de seis deputados petistas, entre os quais estão o ex-ministro José Dirceu, que já enfrenta a etapa final do processo no Conselho de Ética; e Paulo Rocha, que já renunciou.
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