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07/11/2005
-
16h11
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o uso de caixa dois é algo "intolerável" e disse que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares não deveria ter tercerizado as finanças do partido. O presidente gravou em Brasília entrevista para o programa "Roda Viva", da TV Cultura, que vai ao ar hoje, às 22h30.
Ao criticar o caixa dois, Lula contraria o teor de sua entrevista concedida em Paris no mês de julho, quando disse que a prática fazia parte dos costumes políticos.
"O que o PT fez do ponto de vista eleitoral é o que é feito no Brasil sistematicamente. Eu acho que as pessoas não pensaram direito no que estavam fazendo, porque o PT tem na ética uma das suas marcas mais extraordinárias. E não é por causa do erro de um dirigente ou de outro que você pode dizer que o PT está envolvido em corrupção", disse ele, em entrevista na França, que foi transmitida pela TV Globo.
Lula também afirmou que acredita na cassação de seu ex-ministro e deputado federal José Dirceu (PT-SP) mas por razões políticas. Ele disse não acreditar no "mensalão" e argumentou que o principal responsável pela denúncia do esquema foi cassado, em uma referência ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
A gravação do programa, normalmente feito ao vivo, acabou há poucas horas. O presidente passou em revista a crise política.
Segundo o apresentador do programa, Paulo Markun, as perguntas foram desde a reeleição até o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002, passando pela suposta doação de recursos feita por Cuba ao PT, apontada em reportagem da revista "Veja".
Ainda de acordo com Markun, o programa recebeu 1.500 e-mails com sugestões de perguntas dos telespectadores, sendo boa parte (25%) sobre corrupção.
O presidente foi entrevistado por um grupo de ex-apresentadores do programa, que completou 19 anos ininterruptos no ar.
Antes da TV Cultura, Lula concedeu entrevista para a TV Bandeirantes.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Lula
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Lula diz que caixa dois é "intolerável" e critica Delúbio
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o uso de caixa dois é algo "intolerável" e disse que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares não deveria ter tercerizado as finanças do partido. O presidente gravou em Brasília entrevista para o programa "Roda Viva", da TV Cultura, que vai ao ar hoje, às 22h30.
Ao criticar o caixa dois, Lula contraria o teor de sua entrevista concedida em Paris no mês de julho, quando disse que a prática fazia parte dos costumes políticos.
"O que o PT fez do ponto de vista eleitoral é o que é feito no Brasil sistematicamente. Eu acho que as pessoas não pensaram direito no que estavam fazendo, porque o PT tem na ética uma das suas marcas mais extraordinárias. E não é por causa do erro de um dirigente ou de outro que você pode dizer que o PT está envolvido em corrupção", disse ele, em entrevista na França, que foi transmitida pela TV Globo.
Lula também afirmou que acredita na cassação de seu ex-ministro e deputado federal José Dirceu (PT-SP) mas por razões políticas. Ele disse não acreditar no "mensalão" e argumentou que o principal responsável pela denúncia do esquema foi cassado, em uma referência ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
A gravação do programa, normalmente feito ao vivo, acabou há poucas horas. O presidente passou em revista a crise política.
Segundo o apresentador do programa, Paulo Markun, as perguntas foram desde a reeleição até o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002, passando pela suposta doação de recursos feita por Cuba ao PT, apontada em reportagem da revista "Veja".
Ainda de acordo com Markun, o programa recebeu 1.500 e-mails com sugestões de perguntas dos telespectadores, sendo boa parte (25%) sobre corrupção.
O presidente foi entrevistado por um grupo de ex-apresentadores do programa, que completou 19 anos ininterruptos no ar.
Antes da TV Cultura, Lula concedeu entrevista para a TV Bandeirantes.
Com Agência Brasil
Especial
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