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21/11/2005
-
17h08
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), informou nesta segunda-feira que suspendeu o processo movido pelo PT contra o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS). No último fim de semana, a revista "Veja" apontou que houve fraude na representação e que foi falsificada a assinatura do então presidente do PT, Tarso Genro.
"O acusador pode virar o acusado. Estou notificando o PT, hoje, para se pronunciar a respeito da denúncia. O caso vai para a Mesa da Câmara e vai determinar a perícia da assinatura. Se for falsa, o processo contra Lorenzoni acaba. Se for verdadeira, o processo contra o deputado gaúcho continua, sem prejuízo de prazo", disse.
Izar explicou que o caso só retorna para o Conselho se for comprovado que a assinatura é falsa e que foi um deputado que falsificou a assinatura. "Neste caso, a própria Mesa Diretora da Câmara ou um partido político pode fazer uma representação contra o fraudador. Se a assinatura foi falsificada por um funcionário do PT, a questão deverá ser decidida em outra instância e não no Conselho", afirmou.
Questionado sobre a possibilidade do PT enviar nova representação contra Lorenzoni, Izar disse que é possível, mas salientou: "assim o PT vai comprovar que a assinatura era falsa".
Falsificação
O PT teria falsificado a assinatura do ex-presidente do partido, Tarso Genro, em um requerimento enviado ao Conselho de Ética, segundo reportagem publicada nesta semana pela revista "Veja". A fraude envolveria a representação apresentada pelo PT contra Lorenzoni, que acusou o ex-ministro José Dirceu de omitir um empréstimo de R$ 14 mil em suas declarações de renda.
O PT acusa Lorenzoni de ferir o decoro parlamentar, pois divulgou dados que são protegidos por sigilo bancário e fiscal, o que justificaria a cassação de seu mandato. De acordo com a revista, entretanto, a assinatura de Tarso foi falsificada na representação enviada pelo PT ao Conselho de Ética. A falsificação foi apontada por um laudo pericial elaborado pelo Instituto Del Picchia, em São Paulo.
Tarso negou que o PT tenha falsificado sua assinatura no documento enviado ao Conselho de Ética. "A representação foi assinada. Não há dúvida sobre isso", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Onyx Lorenzoni
Conselho de Ética suspende processo contra Lorenzoni
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), informou nesta segunda-feira que suspendeu o processo movido pelo PT contra o deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS). No último fim de semana, a revista "Veja" apontou que houve fraude na representação e que foi falsificada a assinatura do então presidente do PT, Tarso Genro.
"O acusador pode virar o acusado. Estou notificando o PT, hoje, para se pronunciar a respeito da denúncia. O caso vai para a Mesa da Câmara e vai determinar a perícia da assinatura. Se for falsa, o processo contra Lorenzoni acaba. Se for verdadeira, o processo contra o deputado gaúcho continua, sem prejuízo de prazo", disse.
Izar explicou que o caso só retorna para o Conselho se for comprovado que a assinatura é falsa e que foi um deputado que falsificou a assinatura. "Neste caso, a própria Mesa Diretora da Câmara ou um partido político pode fazer uma representação contra o fraudador. Se a assinatura foi falsificada por um funcionário do PT, a questão deverá ser decidida em outra instância e não no Conselho", afirmou.
Questionado sobre a possibilidade do PT enviar nova representação contra Lorenzoni, Izar disse que é possível, mas salientou: "assim o PT vai comprovar que a assinatura era falsa".
Falsificação
O PT teria falsificado a assinatura do ex-presidente do partido, Tarso Genro, em um requerimento enviado ao Conselho de Ética, segundo reportagem publicada nesta semana pela revista "Veja". A fraude envolveria a representação apresentada pelo PT contra Lorenzoni, que acusou o ex-ministro José Dirceu de omitir um empréstimo de R$ 14 mil em suas declarações de renda.
O PT acusa Lorenzoni de ferir o decoro parlamentar, pois divulgou dados que são protegidos por sigilo bancário e fiscal, o que justificaria a cassação de seu mandato. De acordo com a revista, entretanto, a assinatura de Tarso foi falsificada na representação enviada pelo PT ao Conselho de Ética. A falsificação foi apontada por um laudo pericial elaborado pelo Instituto Del Picchia, em São Paulo.
Tarso negou que o PT tenha falsificado sua assinatura no documento enviado ao Conselho de Ética. "A representação foi assinada. Não há dúvida sobre isso", afirmou.
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