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28/11/2005
-
12h27
da Folha de S.Paulo, no Rio
da Folha Online
O jornalista Luiz Alberto Bahia, 82, membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, morreu na madrugada desta segunda-feira no Hospital Samaritano, no Rio, onde estava internado havia cerca de um mês. O corpo está sendo velado na capela 1 do cemitério São João Batista, e o enterro está marcado para as 17h.
Bahia sofreu sucessivos derrames, comprometendo seu estado de saúde geral. Ele enfrentou problemas nos pulmões e nos rins. Segundo o hospital, por volta das 3h30 ele teve falência múltipla dos órgãos.
Bahia estudou direito, foi dissuadido pelo pai de cursar filosofia, trabalhou como arquivista do Itamaraty e, em 1945, entrou no que seria, como dizia, a "constante" de sua vida: o jornalismo.
O início da carreira
Ele iniciou sua carreira como repórter do "Correio da Manhã", jornal em que trabalhou até 1962 --com um intervalo entre 1950 e 53. Nesse período, foi diretor da British News Service no Brasil. No "Correio", Bahia foi também editor de noticiário internacional, secretário de redação, redator-chefe e diretor de redação.
Foi no "Correio" que dizia ter aprendido a linha que considerava ideal para um jornal: conservador em matéria econômica, aberto em matéria política e revolucionário na área cultural.
Em 1962, foi designado para atuar como conselheiro do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico), função que exerceu até 67.
Também foi chefe do gabinete civil de Negrão de Lima, governador da Guanabara, entre 66 e 68. Voltaria a ter um cargo público em 1980, quando se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio.
Foi editorialista de "O Globo" entre 69 e 72 e, depois, editor de opinião do "Jornal do Brasil" entre 73 e 75. Neste ano chegou à Folha. Entre 77 e 80 foi colunista da página 2 do jornal.
Bahia integrava o Conselho Editorial da Folha desde sua criação, em 1978, e nunca deixou de fazer parte dele, ainda que nos últimos tempos não pudesse participar ativamente.
Em setembro último, o jornalista foi admitido na Ordem de Rio Branco, no grau de comendador. A homenagem se deveu a sua obra "Soberania, Guerra e Paz", publicada pela editora Jorge Zahar.
O jornalista deixa viúva, Maria de Jesus Nunes Bahia, dois filhos --Luiz Henrique e Mário José--, netos e bisnetos.
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Saiba mais sobre o jornalista Luiz Alberto Bahia, que morreu no Rio
Corpo de Luiz Alberto Bahia é velado no cemitério São João Batista
Luiz Alberto Bahia, membro do Conselho Editorial da Folha, morre no Rio
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Luiz Alberto Bahia morre aos 82 anos no Rio; enterro ocorre às 17h
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da Folha Online
O jornalista Luiz Alberto Bahia, 82, membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, morreu na madrugada desta segunda-feira no Hospital Samaritano, no Rio, onde estava internado havia cerca de um mês. O corpo está sendo velado na capela 1 do cemitério São João Batista, e o enterro está marcado para as 17h.
Bahia sofreu sucessivos derrames, comprometendo seu estado de saúde geral. Ele enfrentou problemas nos pulmões e nos rins. Segundo o hospital, por volta das 3h30 ele teve falência múltipla dos órgãos.
A.Campbell/Folha Imagem |
Luiz Alberto Bahia, membro do Conselho Editorial da Folha |
O início da carreira
Ele iniciou sua carreira como repórter do "Correio da Manhã", jornal em que trabalhou até 1962 --com um intervalo entre 1950 e 53. Nesse período, foi diretor da British News Service no Brasil. No "Correio", Bahia foi também editor de noticiário internacional, secretário de redação, redator-chefe e diretor de redação.
Foi no "Correio" que dizia ter aprendido a linha que considerava ideal para um jornal: conservador em matéria econômica, aberto em matéria política e revolucionário na área cultural.
Em 1962, foi designado para atuar como conselheiro do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico), função que exerceu até 67.
Também foi chefe do gabinete civil de Negrão de Lima, governador da Guanabara, entre 66 e 68. Voltaria a ter um cargo público em 1980, quando se tornou conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio.
Foi editorialista de "O Globo" entre 69 e 72 e, depois, editor de opinião do "Jornal do Brasil" entre 73 e 75. Neste ano chegou à Folha. Entre 77 e 80 foi colunista da página 2 do jornal.
Bahia integrava o Conselho Editorial da Folha desde sua criação, em 1978, e nunca deixou de fazer parte dele, ainda que nos últimos tempos não pudesse participar ativamente.
Em setembro último, o jornalista foi admitido na Ordem de Rio Branco, no grau de comendador. A homenagem se deveu a sua obra "Soberania, Guerra e Paz", publicada pela editora Jorge Zahar.
O jornalista deixa viúva, Maria de Jesus Nunes Bahia, dois filhos --Luiz Henrique e Mário José--, netos e bisnetos.
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