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08/12/2005
-
13h10
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento ao Conselho de Ética nesta quinta-feira, o ex-assessor do deputado Professor Luizinho (PT-SP), José Nilson dos Santos, desmentiu o depoimento prestado anteriormente pelo deputado petista.
O parlamentar, citado no relatório conjunto das CPIs dos Correios e do Mensalão, responde a processo por quebra de decoro. Ele aparece como beneficiário de R$ 20 mil sacados da agência do Banco Rural em São Paulo por um assessor.
Nilson afirmou que nunca recebeu um retorno de Luizinho sobre o dinheiro pedido por ele para ajudar seu grupo de apoio político. Em depoimento ao Conselho, o deputado afirmou que a pedido de Nilson procurou pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares e perguntou se era possível conseguir o dinheiro. "Delúbio disse que sim e eu informei isso a Nilson", disse Luizinho na ocasião do depoimento.
Para os integrantes do Conselho, é flagrante a contradição, já que o ex-assessor afirmou que durante seis meses aguardou um retorno de Luizinho sobre o pedido e este retorno nunca veio.
Nilson afirmou ainda que mentiu ao deputado ao negar que tenha feito saque no Banco Rural. "Menti por medo de perder meu emprego."
Indagado sobre sua preocupação com a repercussão do "valerioduto", o ex-assessor respondeu: "Me preocupei, faltei arrancar o cabelo da cabeça. Resolvi ficar quieto para ver se a coisa não chegava em mim. Se não chegasse, eu estava livre".
Nilson disse também que em todas conversas com Delúbio nunca mencionou o nome de Luizinho. "Me identificava apenas como Zé Lingüiça da CUT [Central Única dos Trabalhadores]." Sobre o apelido, o ex-assessor afirmou: "Esta é uma particularidade que não quero revelar".
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Em depoimento ao Conselho de Ética nesta quinta-feira, o ex-assessor do deputado Professor Luizinho (PT-SP), José Nilson dos Santos, desmentiu o depoimento prestado anteriormente pelo deputado petista.
O parlamentar, citado no relatório conjunto das CPIs dos Correios e do Mensalão, responde a processo por quebra de decoro. Ele aparece como beneficiário de R$ 20 mil sacados da agência do Banco Rural em São Paulo por um assessor.
Nilson afirmou que nunca recebeu um retorno de Luizinho sobre o dinheiro pedido por ele para ajudar seu grupo de apoio político. Em depoimento ao Conselho, o deputado afirmou que a pedido de Nilson procurou pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares e perguntou se era possível conseguir o dinheiro. "Delúbio disse que sim e eu informei isso a Nilson", disse Luizinho na ocasião do depoimento.
Para os integrantes do Conselho, é flagrante a contradição, já que o ex-assessor afirmou que durante seis meses aguardou um retorno de Luizinho sobre o pedido e este retorno nunca veio.
Nilson afirmou ainda que mentiu ao deputado ao negar que tenha feito saque no Banco Rural. "Menti por medo de perder meu emprego."
Indagado sobre sua preocupação com a repercussão do "valerioduto", o ex-assessor respondeu: "Me preocupei, faltei arrancar o cabelo da cabeça. Resolvi ficar quieto para ver se a coisa não chegava em mim. Se não chegasse, eu estava livre".
Nilson disse também que em todas conversas com Delúbio nunca mencionou o nome de Luizinho. "Me identificava apenas como Zé Lingüiça da CUT [Central Única dos Trabalhadores]." Sobre o apelido, o ex-assessor afirmou: "Esta é uma particularidade que não quero revelar".
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