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23/12/2005
-
16h50
da Folha Online
Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira, o empresário Marcos Valeiro Fernandes de Souza negou a suspeita suscitada por integrantes da CPI dos Correios sobre um possível pagamento de comissão para que o intermediasse o desvio de recursos da Visanet em favor do PT. Seria o "mensalão" de Valério, como chamaram alguns investigadores.
Na nota, Valério diz "repudiar qualquer suposição de que tenha recebido recursos irregulares da Visanet", "como imaginam" integrantes da CPI.
O valor está expresso na prestação de contas apresentada nesta semana pelo relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), e equivale a 7% dos recursos antecipados pela Visanet à DNA, já descontado o pagamento de CPMF.
Entre 2003 e 2004, o Banco do Brasil teria liberado R$ 91,1 milhões à empresa de Valério para serviços de publicidade da Visanet. Desse total, o empresário mineiro retirou R$ 6,427 milhões na forma de comissão ou para distribuição de lucro.
"Segundo documentos apresentados por Marcos Valério, no período de 07/10/2003 a 24/05/2005, a DNA retirou dos recursos recebidos da Visanet o total de R$ 6.427.900,00 a título de comissão pelos serviços prestados", informa o relatório.
O relator da CPI afirmou que a retirada dos recursos para distribuição de lucros é "contabilmente irregular" e disse que o valor será investigado.
Valério diz que os R$ 6,427 milhões referem-se "à remuneração da DNA por serviços prestados na divulgação do cartão Visa, nos anos de 2003 e 2004, e está devidamente registrado na contabilidade da agência".
"Não pode ser ignorado o fato de que a distribuição de lucros entre sócios de uma agência de publicidade e propaganda é prática regular no Brasil e em diversos países, inclusive em outros segmentos empresariais.", afirma.
Até o momento, a CPI apontou que aproximadamente R$ 20 milhões dos recursos destinados à Visanet foram parar no "valerioduto". O esquema envolvia a antecipação de recursos, depósitos no Banco do Brasil e pedidos de empréstimos, que depois eram pagos com dinheiro desviado.
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Valério nega suspeita de recebimento de "mensalão"
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Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira, o empresário Marcos Valeiro Fernandes de Souza negou a suspeita suscitada por integrantes da CPI dos Correios sobre um possível pagamento de comissão para que o intermediasse o desvio de recursos da Visanet em favor do PT. Seria o "mensalão" de Valério, como chamaram alguns investigadores.
Na nota, Valério diz "repudiar qualquer suposição de que tenha recebido recursos irregulares da Visanet", "como imaginam" integrantes da CPI.
O valor está expresso na prestação de contas apresentada nesta semana pelo relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), e equivale a 7% dos recursos antecipados pela Visanet à DNA, já descontado o pagamento de CPMF.
Entre 2003 e 2004, o Banco do Brasil teria liberado R$ 91,1 milhões à empresa de Valério para serviços de publicidade da Visanet. Desse total, o empresário mineiro retirou R$ 6,427 milhões na forma de comissão ou para distribuição de lucro.
"Segundo documentos apresentados por Marcos Valério, no período de 07/10/2003 a 24/05/2005, a DNA retirou dos recursos recebidos da Visanet o total de R$ 6.427.900,00 a título de comissão pelos serviços prestados", informa o relatório.
O relator da CPI afirmou que a retirada dos recursos para distribuição de lucros é "contabilmente irregular" e disse que o valor será investigado.
Valério diz que os R$ 6,427 milhões referem-se "à remuneração da DNA por serviços prestados na divulgação do cartão Visa, nos anos de 2003 e 2004, e está devidamente registrado na contabilidade da agência".
"Não pode ser ignorado o fato de que a distribuição de lucros entre sócios de uma agência de publicidade e propaganda é prática regular no Brasil e em diversos países, inclusive em outros segmentos empresariais.", afirma.
Até o momento, a CPI apontou que aproximadamente R$ 20 milhões dos recursos destinados à Visanet foram parar no "valerioduto". O esquema envolvia a antecipação de recursos, depósitos no Banco do Brasil e pedidos de empréstimos, que depois eram pagos com dinheiro desviado.
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