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18/01/2006
-
13h49
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relatório da CPI dos Bingos, divulgado nesta quarta-feira, sugere o indiciamento de Ademirson Ariovaldo da Silva, chefe-de-gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por formação de quadrilha, corrupção passiva, improbidade administrativa e crime contra o procedimento licitatório; e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, por prevaricação, descumprimento da lei de licitações e improbidade administrativa.
A quebra dos sigilos telefônicos dos investigados mostrou que Ademirson telefonava com freqüência para Rogério Tadeu Buratti, acusado de pedir propina da GTech para facilitar a renovação do contrato entre a empresa e a Caixa Econômica. Os integrantes da CPI suspeitam que Ademirson participava do esquema irregular.
Buratti, que trabalhou com Palocci em Ribeirão Preto, também está na lista dos pedidos de indiciamento por formação de quadrilha, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, improbidade administrativa e crime contra o procedimento licitatório.
Outro possível indiciado ligado a Palocci é Wladimir Poleto, que depôs à CPI sobre o suposto envio de dinheiro de Cuba para o PT. Ele também assessorou o ministro quando foi prefeito de Ribeirão Preto.
Outros dois ex-presidentes da Caixa estão na lista de indiciamentos: Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai, ambos pelas mesmas suspeitas de Jorge Mattoso; além de quatro diretores do banco: Eduardo de Almeida, Fernando Carneiro, Henrique Costábile e José Lindoso de Albuquerque. No total, os pedidos de indiciamento somam 37, sendo 34 pessoas físicas e três empresas.
Os integrantes da CPI pediram vista do relatório, que deve voltar à pauta na próxima quarta-feira. Juntamente com o texto, o relator Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) apresentou uma proposta para que a Caixa suspenda em 60 dias o contrato com a GTech. O texto também precisa do crivo da CPI.
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CPI pede indiciamento do presidente da Caixa e do chefe-de-gabinete de Palocci
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da Folha Online, em Brasília
O relatório da CPI dos Bingos, divulgado nesta quarta-feira, sugere o indiciamento de Ademirson Ariovaldo da Silva, chefe-de-gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por formação de quadrilha, corrupção passiva, improbidade administrativa e crime contra o procedimento licitatório; e do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, por prevaricação, descumprimento da lei de licitações e improbidade administrativa.
A quebra dos sigilos telefônicos dos investigados mostrou que Ademirson telefonava com freqüência para Rogério Tadeu Buratti, acusado de pedir propina da GTech para facilitar a renovação do contrato entre a empresa e a Caixa Econômica. Os integrantes da CPI suspeitam que Ademirson participava do esquema irregular.
Buratti, que trabalhou com Palocci em Ribeirão Preto, também está na lista dos pedidos de indiciamento por formação de quadrilha, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, improbidade administrativa e crime contra o procedimento licitatório.
Outro possível indiciado ligado a Palocci é Wladimir Poleto, que depôs à CPI sobre o suposto envio de dinheiro de Cuba para o PT. Ele também assessorou o ministro quando foi prefeito de Ribeirão Preto.
Outros dois ex-presidentes da Caixa estão na lista de indiciamentos: Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai, ambos pelas mesmas suspeitas de Jorge Mattoso; além de quatro diretores do banco: Eduardo de Almeida, Fernando Carneiro, Henrique Costábile e José Lindoso de Albuquerque. No total, os pedidos de indiciamento somam 37, sendo 34 pessoas físicas e três empresas.
Os integrantes da CPI pediram vista do relatório, que deve voltar à pauta na próxima quarta-feira. Juntamente com o texto, o relator Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) apresentou uma proposta para que a Caixa suspenda em 60 dias o contrato com a GTech. O texto também precisa do crivo da CPI.
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