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02/02/2006
-
11h18
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Um acordo entre o governo e a oposição na CPI dos Correios deve adiar para a próxima semana a votação de requerimentos de convocação do publicitário Duda Mendonça e do ex-diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo.
A comissão se reúne hoje para votar apenas requerimentos consensuais. "O que não tem consenso não vamos votar porque não tem quórum, mas Duda vai vir e eu acho que o Dimas tem que ser convocado também", afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Segundo a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), a CPI precisa se reunir na próxima semana para discutir o que se vota numa reunião administrativa final. "Temos que fazer uma reunião administrativa de finalização. Para aquilo que não houver consenso, vamos para o voto. Não há acordo sobre nenhum desses assuntos [Duda e Dimas]."
A comissão investiga a relação de Duda Mendonça com caixa dois da campanha presidencial de 2002 e o esquema do "mensalão" e tenta ter acesso às contas do publicitário no exterior.
Na conta Dusseldorf, aberta em paraíso fiscal, o ex-marqueteiro do presidente Lula afirma ter depositado R$ 10,5 milhões que recebeu do PT pelos serviços ao partido, em 2002. O pagamento foi feito pelo "valerioduto".
Furnas
O deputado cassado Roberto Jefferson disse ontem à Polícia Federal que recebeu R$ 75 mil de caixa dois por meio de Furnas. Ele é um dos cerca de 150 políticos que constam de uma lista de supostos beneficiários de repasses irregulares para a campanha de 2002.
Uma cópia do documento foi entregue à PF pelo lobista Nilton Monteiro, responsável por revelar a existência do caixa dois do PSDB de Minas Gerais. Constam da lista candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual de diversos Estados e partidos que receberam recursos, nas eleições de 2002, por meio de um caixa dois gerenciado a partir de Furnas, que chegaria a R$ 40 milhões.
A cópia da contabilidade tem autenticação em cartório e firma reconhecida para a assinatura de Dimas Toledo, que consta da quinta folha, logo após o registro de local e data no qual o documento teria sido elaborado: "Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2002".
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Jefferson reafirma que recebeu R$ 75 mil de caixa dois
PF investiga autenticidade da lista de caixa dois de Furnas
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da Folha Online, em Brasília
Um acordo entre o governo e a oposição na CPI dos Correios deve adiar para a próxima semana a votação de requerimentos de convocação do publicitário Duda Mendonça e do ex-diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo.
A comissão se reúne hoje para votar apenas requerimentos consensuais. "O que não tem consenso não vamos votar porque não tem quórum, mas Duda vai vir e eu acho que o Dimas tem que ser convocado também", afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Segundo a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), a CPI precisa se reunir na próxima semana para discutir o que se vota numa reunião administrativa final. "Temos que fazer uma reunião administrativa de finalização. Para aquilo que não houver consenso, vamos para o voto. Não há acordo sobre nenhum desses assuntos [Duda e Dimas]."
A comissão investiga a relação de Duda Mendonça com caixa dois da campanha presidencial de 2002 e o esquema do "mensalão" e tenta ter acesso às contas do publicitário no exterior.
Na conta Dusseldorf, aberta em paraíso fiscal, o ex-marqueteiro do presidente Lula afirma ter depositado R$ 10,5 milhões que recebeu do PT pelos serviços ao partido, em 2002. O pagamento foi feito pelo "valerioduto".
Furnas
O deputado cassado Roberto Jefferson disse ontem à Polícia Federal que recebeu R$ 75 mil de caixa dois por meio de Furnas. Ele é um dos cerca de 150 políticos que constam de uma lista de supostos beneficiários de repasses irregulares para a campanha de 2002.
Uma cópia do documento foi entregue à PF pelo lobista Nilton Monteiro, responsável por revelar a existência do caixa dois do PSDB de Minas Gerais. Constam da lista candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual de diversos Estados e partidos que receberam recursos, nas eleições de 2002, por meio de um caixa dois gerenciado a partir de Furnas, que chegaria a R$ 40 milhões.
A cópia da contabilidade tem autenticação em cartório e firma reconhecida para a assinatura de Dimas Toledo, que consta da quinta folha, logo após o registro de local e data no qual o documento teria sido elaborado: "Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2002".
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