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07/02/2006 - 00h07

Para FHC, "Dimasduto" é tentativa de provar que "é tudo igual"

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira que o chamado "Dimasduto" é uma tentativa de "provar que é tudo igual".

"Eu acho que isso é uma tentativa de provar que é tudo igual. E tem que chamar o Dimas para depor", disse ele, quando questionado sobre a chamada "lista de Furnas", um rol de doações a alguns dos principais políticos do país entre os quais tucanos como o prefeito José Serra e o governador Geraldo Alckmin. A suposta lista seria assinada por Dimas Toledo, um ex-diretor da empresa Furnas.

"A partir de um certo momento não se pode ter conivência com qualquer tipo de corrupção. Tem que passar tudo a limpo, mas também não se pode dizer que está todo mundo errado", acrescentou.

FHC foi sabatinado por jornalistas no programa de entrevistas "Roda Viva", da TV Cultura. A segunda parte da entrevista de FHC foi fortemente concentrada na sucessão presidencial e no impasse tucano entre Serra e Alckmin para a presidência da República.

Ele se recusou a dizer qual sua preferência pelos dois candidatos, dizendo que não faria "o jogo do adversário": escolher um dos dois antes de haver um consenso dentro do PSDB.

FHC admitiu, no entanto, que existe uma ansiedade dentro do partido pela definição do nome que vai disputar as eleições. FHC salientou, no entanto, que existe a incógnita do PMDB, sobre o qual restam dúvidas se vai lançar ou candidato ou não, e quem será ele. "O PMDB ainda não sabe se vai ter candidato. E o PMDB é uma variável importante no Brasil. Ele tem uma presença muito ampla no país", disse ele.

O ex-presidente voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando afirmou que poderia haver uma convergência entre o PT e o PSDB desde o início do novo governo.

"Sinceramente, quando eu fiz a transição, eu tinha a expectativa de que o presidente Lula tivesse a grandeza de chamar o diálogo nacional. Porque hoje nós temos dois partidos se digladiando quando teriam pontos de convergência. Eu não quero criticar os aliados do PT, mas por que o PT foi se aliar com quem ele se aliou, se ele tinha o nosso voto?".

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