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07/02/2006
-
12h43
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou nesta terça-feira que não pretende levar à comissão o lobista mineiro Nilton Monteiro e o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.
Monteiro já teve sua convocação aprovada em agosto de 2005, mas até o momento não foi marcado o depoimento. Toledo, por sua vez, seria o responsável pela lista e por captar recursos entre fornecedores da estatal e destinar às campanhas da base de sustentação do governo Fernando Henrique Cardoso. Oficialmente, ele nega o esquema.
"Esse assunto [caixa dois de Furnas] nunca foi objeto nosso", afirmou Serraglio. O relator acrescentou que, se não houvesse eleições neste ano, a CPI poderia aprofundar as investigações sobre esse assunto.
Serraglio afirmou que até o momento a CPI dos Correios não recebeu documentos ou dados referentes à lista de Furnas. E disse que os governistas que querem convocá-los para prestar depoimentos deveriam recolher assinaturas para criarem uma nova comissão parlamentar de inquérito.
"Não têm 171 caras [número de deputados necessários para apoiar a criação de uma CPI] para criar um negócio desse?", perguntou Serraglio. "Acabaria a CPI dos Correios e eles começariam outra", acrescentou.
Na quinta-feira, os integrantes da comissão votam requerimentos de convocação. Dimas Toledo está entre os temas defendidos pelos governistas para aprovação. Do outro lado, os oposicionistas insistem na convocação do publicitário Duda Mendonça.
Ao contrário do que pensa de Dimas Toledo e Nilton Monteiro, Serraglio disse que defenderá a convocação de Duda caso as informações que deverão ser repassadas pelo governo americano suscitem novas questões ao publicitário.
Se considerar as informações suficientes, Serraglio disse que não haverá motivo para um novo depoimento de Duda.
Especial
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Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Serraglio diz que não investigará Furnas e sugere nova CPI
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O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou nesta terça-feira que não pretende levar à comissão o lobista mineiro Nilton Monteiro e o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.
Monteiro já teve sua convocação aprovada em agosto de 2005, mas até o momento não foi marcado o depoimento. Toledo, por sua vez, seria o responsável pela lista e por captar recursos entre fornecedores da estatal e destinar às campanhas da base de sustentação do governo Fernando Henrique Cardoso. Oficialmente, ele nega o esquema.
"Esse assunto [caixa dois de Furnas] nunca foi objeto nosso", afirmou Serraglio. O relator acrescentou que, se não houvesse eleições neste ano, a CPI poderia aprofundar as investigações sobre esse assunto.
Serraglio afirmou que até o momento a CPI dos Correios não recebeu documentos ou dados referentes à lista de Furnas. E disse que os governistas que querem convocá-los para prestar depoimentos deveriam recolher assinaturas para criarem uma nova comissão parlamentar de inquérito.
"Não têm 171 caras [número de deputados necessários para apoiar a criação de uma CPI] para criar um negócio desse?", perguntou Serraglio. "Acabaria a CPI dos Correios e eles começariam outra", acrescentou.
Na quinta-feira, os integrantes da comissão votam requerimentos de convocação. Dimas Toledo está entre os temas defendidos pelos governistas para aprovação. Do outro lado, os oposicionistas insistem na convocação do publicitário Duda Mendonça.
Ao contrário do que pensa de Dimas Toledo e Nilton Monteiro, Serraglio disse que defenderá a convocação de Duda caso as informações que deverão ser repassadas pelo governo americano suscitem novas questões ao publicitário.
Se considerar as informações suficientes, Serraglio disse que não haverá motivo para um novo depoimento de Duda.
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