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08/02/2006
-
11h28
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), recuou diante das manifestações do PFL e PSDB e disse que levará a voto nesta quinta-feira o requerimento que pede a convocação do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo. O depoimento deverá ocorrer na próxima quarta-feira.
Ontem, Serraglio havia dito ser contrário à convocação de Dimas. Afirmou que não haveria tempo hábil para investigar a suposta lista de Furnas, que aponta 156 nomes de políticos que teriam recebido recursos de caixa dois em 2002.
Porém, as lideranças do PFL e PSDB contestaram. Os líderes dos partidos de oposição, legendas que são apontadas na lista de Furnas, disseram fazer questão da convocação do ex-diretor, que nega a confecção da listagem.
Em plenário, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), propôs, ironicamente, um "acordão" com o governo. Foi uma forma de contestar a informação de que a oposição estaria protelando a convocação do publicitário Duda Mendonça para evitar contra-ataques do governo.
"Vamos propor um acordão com o governo aqui, na frente de todo mundo: vamos convocar o senhor Duda Mendonça e o senhor Dimas Toledo", afirmou.
Serraglio confirmou que também será votado o requerimento para convocar o publicitário Duda Mendonça. No entanto, o publicitário só deve depor depois que informações sobre sua conta no exterior forem enviadas pelo governo americano.
No caso do lobista Nilton Monteiro, apontado como um dos responsáveis por levar a lista de Furnas à Polícia Federal, Serraglio disse que ele só seria ouvido depois de Dimas Toledo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Serraglio aceita pedido de partidos e votará convocação de Dimas
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da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), recuou diante das manifestações do PFL e PSDB e disse que levará a voto nesta quinta-feira o requerimento que pede a convocação do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo. O depoimento deverá ocorrer na próxima quarta-feira.
Ontem, Serraglio havia dito ser contrário à convocação de Dimas. Afirmou que não haveria tempo hábil para investigar a suposta lista de Furnas, que aponta 156 nomes de políticos que teriam recebido recursos de caixa dois em 2002.
Porém, as lideranças do PFL e PSDB contestaram. Os líderes dos partidos de oposição, legendas que são apontadas na lista de Furnas, disseram fazer questão da convocação do ex-diretor, que nega a confecção da listagem.
Em plenário, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), propôs, ironicamente, um "acordão" com o governo. Foi uma forma de contestar a informação de que a oposição estaria protelando a convocação do publicitário Duda Mendonça para evitar contra-ataques do governo.
"Vamos propor um acordão com o governo aqui, na frente de todo mundo: vamos convocar o senhor Duda Mendonça e o senhor Dimas Toledo", afirmou.
Serraglio confirmou que também será votado o requerimento para convocar o publicitário Duda Mendonça. No entanto, o publicitário só deve depor depois que informações sobre sua conta no exterior forem enviadas pelo governo americano.
No caso do lobista Nilton Monteiro, apontado como um dos responsáveis por levar a lista de Furnas à Polícia Federal, Serraglio disse que ele só seria ouvido depois de Dimas Toledo.
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