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15/02/2006
-
22h01
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) apresentou à CPI dos Correios uma declaração, com firma reconhecida de sua assinatura, em que assume a autoria do esquema do "mensalão" e inocenta o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que já reconheceu publicamente sua responsabilidade pela distribuição de recursos a parlamentares. Paes, no entanto reconheceu que o documento era uma "brincadeira" para mostrar como fácil falsificar um documento.
Protestando contra a falsa declaração, ele afirmou: "não é possível que um reconhecimento [de firma] seja feito desse jeito".
O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) chegou a pedir ao presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), que entre com uma representação ao Ministério Público para investigar a falsificação da assinatura do parlamentar. Após o aviso de Paes, no entanto, ele recuou.
Paes usou a "brincadeira" para intervir no depoimento do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, à CPI dos Correios. Dimas nega a autoria da lista de Furnas, a relação de doações de caixa 2 a 156 políticas de 12 partidos com recursos da estatal de energia.
O documento é uma fotocópia --da qual ainda não surgiu a versão original-- com autenticação em cartório e firma reconhecida para a assinatura de Dimas Toledo, que consta da quinta folha, logo após o registro de local e data no qual o documento teria sido elaborado: "Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2002". A Polícia Federal ainda investiga a autenticidade da lista.
Dimas já afirmou à Polícia Federal, e repetiu por diversas vezes em seu depoimento de hoje à CPI, que a lista é falsa.
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O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) apresentou à CPI dos Correios uma declaração, com firma reconhecida de sua assinatura, em que assume a autoria do esquema do "mensalão" e inocenta o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que já reconheceu publicamente sua responsabilidade pela distribuição de recursos a parlamentares. Paes, no entanto reconheceu que o documento era uma "brincadeira" para mostrar como fácil falsificar um documento.
Protestando contra a falsa declaração, ele afirmou: "não é possível que um reconhecimento [de firma] seja feito desse jeito".
O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) chegou a pedir ao presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), que entre com uma representação ao Ministério Público para investigar a falsificação da assinatura do parlamentar. Após o aviso de Paes, no entanto, ele recuou.
Paes usou a "brincadeira" para intervir no depoimento do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, à CPI dos Correios. Dimas nega a autoria da lista de Furnas, a relação de doações de caixa 2 a 156 políticas de 12 partidos com recursos da estatal de energia.
O documento é uma fotocópia --da qual ainda não surgiu a versão original-- com autenticação em cartório e firma reconhecida para a assinatura de Dimas Toledo, que consta da quinta folha, logo após o registro de local e data no qual o documento teria sido elaborado: "Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2002". A Polícia Federal ainda investiga a autenticidade da lista.
Dimas já afirmou à Polícia Federal, e repetiu por diversas vezes em seu depoimento de hoje à CPI, que a lista é falsa.
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