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17/02/2006
-
17h47
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Ao anunciar que as principais votações previstas para o plenário da Câmara só ocorrerão depois de 7 de março, o presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) antecipou em mais de uma semana a folga de Carnaval dos deputados. Nesta sexta-feira, somente sete deputados registraram presença na Câmara, o que impossibilitou mais uma vez a realização da sessão ordinária não deliberativa (sem votações) prevista para hoje.
Assinaram a lista de presença da Câmara, até as 09h30, horário de início da sessão, somente os deputados Aldo Rebelo, Maninha (PSOL-DF), Alberto Fraga (PFL-DF), Fernando Ferro (PT-PE), Affonso Camargo (PSDB-PR), Rogério Teófilo (PPS-AL), Zezeu Ribeiro (PT-BA). De acordo com a Secretaria Geral da Mesa este foi o quórum mais baixo registrado na Casa desde dezembro.
A folga antecipada dos deputados, que já prejudicou os trabalhos do Conselho de Ética, também deve atrapalhar os planos de Rebelo. Nesta sexta-feira o presidente da Câmara disse contar com quórum para as sessões de segunda, terça e quarta-feira que serão deliberativas.
Apesar de marcar votações importantes somente para a segunda semana de março, Rebelo pretende limpar a pauta da Casa nos próximos três dias de votações previstas. Trancam a pauta da Câmara cinco medidas provisórias que devem ser votadas antes que o plenário passe a votar matérias prioritárias, como as emendas sobre o projeto que reduz os gastos nas campanhas eleitorais.
A falta de quórum deve prejudicar também na próxima semana a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Há duas semanas a CCJ tenta votar o recurso do deputado Wanderval Santos (PL-SP), que teve aprovado no Conselho de Ética o pedido de cassação do seu mandato. Desde a apresentação do parecer da relatora, deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ), contrária ao recurso de Wanderval e depois da concessão do pedido de vistas a este parecer, a CCJ não conseguiu mais quórum para deliberar sobre a matéria.
Além do projeto que reduz os gastos de campanha, Rebelo quer votar ainda a partir do dia 8 de março os processos de cassação dos mandatos dos parlamentares sob investigação de envolvimento no chamado 'valeriodo'.
Para o dia 8 está prevista também a votação do processo contra o deputado Roberto Brant (PFL-MG) e a seguir, se possível ainda na mesma semana deverá entrar em plenário o processo contra o deputado professor Luizinho (PT-SP)
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Assinaram a lista de presença da Câmara, até as 09h30, horário de início da sessão, somente os deputados Aldo Rebelo, Maninha (PSOL-DF), Alberto Fraga (PFL-DF), Fernando Ferro (PT-PE), Affonso Camargo (PSDB-PR), Rogério Teófilo (PPS-AL), Zezeu Ribeiro (PT-BA). De acordo com a Secretaria Geral da Mesa este foi o quórum mais baixo registrado na Casa desde dezembro.
A folga antecipada dos deputados, que já prejudicou os trabalhos do Conselho de Ética, também deve atrapalhar os planos de Rebelo. Nesta sexta-feira o presidente da Câmara disse contar com quórum para as sessões de segunda, terça e quarta-feira que serão deliberativas.
Apesar de marcar votações importantes somente para a segunda semana de março, Rebelo pretende limpar a pauta da Casa nos próximos três dias de votações previstas. Trancam a pauta da Câmara cinco medidas provisórias que devem ser votadas antes que o plenário passe a votar matérias prioritárias, como as emendas sobre o projeto que reduz os gastos nas campanhas eleitorais.
A falta de quórum deve prejudicar também na próxima semana a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Há duas semanas a CCJ tenta votar o recurso do deputado Wanderval Santos (PL-SP), que teve aprovado no Conselho de Ética o pedido de cassação do seu mandato. Desde a apresentação do parecer da relatora, deputada Juíza Denise Frossard (PPS-RJ), contrária ao recurso de Wanderval e depois da concessão do pedido de vistas a este parecer, a CCJ não conseguiu mais quórum para deliberar sobre a matéria.
Além do projeto que reduz os gastos de campanha, Rebelo quer votar ainda a partir do dia 8 de março os processos de cassação dos mandatos dos parlamentares sob investigação de envolvimento no chamado 'valeriodo'.
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