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06/03/2006
-
14h26
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O sub-relator de fundos de pensão da CPI dos Correios, Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), afirmou nesta segunda-feira defender a prorrogação por mais um mês e meio dos trabalhos da comissão em função, principalmente, das novas denúncias apresentadas pela revista "Veja".
A revista apresentou três novas acusações: a primeira de que o "mensalão", a compra de apoio para o governo, atingia 55 dos 81 deputados peemedebistas; a segunda supostamente revelando mais uma fonte de recursos para o caixa dois dos aliados do governo, dessa vez na usina de Itaipu, com uma propina de US$ 6 milhões; e a terceira de que o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, recebeu dinheiro para elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-prefeita Marta Suplicy na campanha de 2002.
O prazo maior permitiria, de acordo com ACM Neto, que a comissão apurasse de forma mais precisa os dados referentes às contas do publicitário Duda Mendonça, a possibilidade de ampliação da lista de mensaleiros e aprofundar as investigações sobre corretoras e fundos de pensão.
ACM admitiu, entretanto, que é de interesse dos deputados e senadores concluir o mais rápido possível as investigações para que possam se dedicar às eleições. "Mas como justificar para a sociedade o surgimento de novos fatos e a conclusão da CPI?", questionou.
As novas denúncias a serem apuradas poderiam atingir tanto os governistas, especialmente do PMDB, como os oposicionistas na investigação de supostos desvios de recursos em Furnas desde o governo passado.
"Os riscos podem ser inerentes a um lado ou a outro. Do ponto de vista político, é um tiro no escuro. Não há como prever para que lado vai pender", avaliou ACM.
Até o momento, nenhum parlamentar colheu as assinaturas necessárias para a prorrogação da CPI. Seriam necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
ACM Neto quer mais um mês e meio de CPI dos Correios
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da Folha Online, em Brasília
O sub-relator de fundos de pensão da CPI dos Correios, Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), afirmou nesta segunda-feira defender a prorrogação por mais um mês e meio dos trabalhos da comissão em função, principalmente, das novas denúncias apresentadas pela revista "Veja".
A revista apresentou três novas acusações: a primeira de que o "mensalão", a compra de apoio para o governo, atingia 55 dos 81 deputados peemedebistas; a segunda supostamente revelando mais uma fonte de recursos para o caixa dois dos aliados do governo, dessa vez na usina de Itaipu, com uma propina de US$ 6 milhões; e a terceira de que o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, recebeu dinheiro para elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-prefeita Marta Suplicy na campanha de 2002.
O prazo maior permitiria, de acordo com ACM Neto, que a comissão apurasse de forma mais precisa os dados referentes às contas do publicitário Duda Mendonça, a possibilidade de ampliação da lista de mensaleiros e aprofundar as investigações sobre corretoras e fundos de pensão.
ACM admitiu, entretanto, que é de interesse dos deputados e senadores concluir o mais rápido possível as investigações para que possam se dedicar às eleições. "Mas como justificar para a sociedade o surgimento de novos fatos e a conclusão da CPI?", questionou.
As novas denúncias a serem apuradas poderiam atingir tanto os governistas, especialmente do PMDB, como os oposicionistas na investigação de supostos desvios de recursos em Furnas desde o governo passado.
"Os riscos podem ser inerentes a um lado ou a outro. Do ponto de vista político, é um tiro no escuro. Não há como prever para que lado vai pender", avaliou ACM.
Até o momento, nenhum parlamentar colheu as assinaturas necessárias para a prorrogação da CPI. Seriam necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores.
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