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08/03/2006
-
19h29
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) pediu hoje para os deputados permaneceram em plenário logo após a apuração dos votos do processo de cassação do mandato de Roberto Brant (PFL-MG). Aldo disse que pretende colocar em votação ainda hoje o processo contra o deputado Professor Luizinho.
Se houver quórum, a expectativa é que a votação e apuração dos votos para cassar o mandato de Luizinho termine por volta da meia-noite.
Luizinho foi acusado de ser beneficiário de R$ 20 mil do esquema montado por Marcos Valério Fernandes de Souza.
O dinheiro foi sacado por um assessor do seu gabinete. O petista diz que não sabia da operação e que os recursos abasteceram campanhas de vereadores do PT no ABC paulista, sua base eleitoral.
O Conselho de Ética da Câmara aprovou no dia 26 de janeiro o relatório de Pedro Canedo (PP-GO) que recomendava a cassação de Professor Luizinho.
Em seu parecer, Canedo disse que "houve, sem dúvida, intermediação do parlamentar no saque efetivado pelo seu ex-assessor". "Nenhum funcionário tem autonomia para obter recursos sem a intermediação do agente político. Toda a história é inverossímil: saque vultoso em espécie, pagamento em espécie com recibo que só apareceu muito tempo depois e a demora do representado em exonerar o ex-assessor."
"O voto contradiz o relatório. Isso é inusitado. É de uma arbitrariedade, é de uma violência. O Conselho deve demonstrar que cada caso é um caso. Ele não pode querer dar a pena de morte para quem bate uma carteira e para quem assassina ou para quem, ao estar passando na rua, é confundido", afirmou Luizinho quando o relatório foi apresentado.
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Aldo pede presença de deputados na votação de processo de Luizinho
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O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) pediu hoje para os deputados permaneceram em plenário logo após a apuração dos votos do processo de cassação do mandato de Roberto Brant (PFL-MG). Aldo disse que pretende colocar em votação ainda hoje o processo contra o deputado Professor Luizinho.
Se houver quórum, a expectativa é que a votação e apuração dos votos para cassar o mandato de Luizinho termine por volta da meia-noite.
Luizinho foi acusado de ser beneficiário de R$ 20 mil do esquema montado por Marcos Valério Fernandes de Souza.
O dinheiro foi sacado por um assessor do seu gabinete. O petista diz que não sabia da operação e que os recursos abasteceram campanhas de vereadores do PT no ABC paulista, sua base eleitoral.
O Conselho de Ética da Câmara aprovou no dia 26 de janeiro o relatório de Pedro Canedo (PP-GO) que recomendava a cassação de Professor Luizinho.
Em seu parecer, Canedo disse que "houve, sem dúvida, intermediação do parlamentar no saque efetivado pelo seu ex-assessor". "Nenhum funcionário tem autonomia para obter recursos sem a intermediação do agente político. Toda a história é inverossímil: saque vultoso em espécie, pagamento em espécie com recibo que só apareceu muito tempo depois e a demora do representado em exonerar o ex-assessor."
"O voto contradiz o relatório. Isso é inusitado. É de uma arbitrariedade, é de uma violência. O Conselho deve demonstrar que cada caso é um caso. Ele não pode querer dar a pena de morte para quem bate uma carteira e para quem assassina ou para quem, ao estar passando na rua, é confundido", afirmou Luizinho quando o relatório foi apresentado.
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