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09/03/2006 - 17h32

Integrantes ameaçam deixar Conselho de Ética após "acordão"

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O Conselho de Ética da Câmara sofreu a primeira baixa provocada pela decisão do plenário da Casa, que na noite de ontem rejeitou os relatórios que pediam a cassação dos deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP). Foi o deputado Colbert Martins (PPS-BA), suplente de Julio Delgado (PSB-MG), que comunicou à liderança do seu partido e à Presidência do Conselho que não quer mais fazer parte do colegiado a partir de agora.

A expectativa é de que mais três deputados deixem o Conselho no próximo mês: Edmar Moreira (PFL-MG), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Julio Delgado (PSB-MG). Todos eles manifestaram a intenção de deixar o Conselho de Ética.

Edmar Moreira avisou que vai deixar o colegiado assim que encerrar o processo relatado por ele contra o deputado José Mentor (PT-SP). Chico Alencar disse que vai deixar o Conselho depois de encerrados todos os processos em andamento no órgão.

Já o deputado Julio Delgado propôs hoje a renúncia coletiva de todos os integrantes do colegiado. A proposta foi rejeitada, mas Delgado estuda a possibilidade de se retirar do Conselho na mesma época que Alencar. Ou seja, quando os processos em andamento estiverem encerrados.

"Não me sinto mais confortável para ficar no Conselho. Já comuniquei ao meu líder, deputado Fernando Coruja (PPS-SC), as circunstâncias que me levaram a tomar esta decisão. As ações do Conselho deixaram de ter sentido", afirma Colbert Martins.

O deputado do PPS alega que o plenário decidiu votar pela cassação dos deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Dirceu (PT-SP) por pressão e absolver deputados que admitiram ter recebido dinheiro de caixa 2. "Os membros do conselho são eleitos para evitar pressão. Isso é o que não está ocorrendo. Os partidos não estão respeitando o Conselho."

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