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14/03/2006
-
13h48
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Apesar de reforçada a contradição ao depoimento prestado pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) à CPI dos Bingos por conta das declarações do caseiro Francenildo Santos Costa, o relator da comissão, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), afirmou que faltam provas documentais contra o ministro.
"Eu acho que as denúncias estão se avolumando e deixam o ministro Palocci em situação delicada. Mas temos de decantá-las para ver se as denúncias são verdadeiras", afirmou o relator da CPI.
"Eu não posso, só de acordo com o que o motorista [Francisco das Chagas Costa] e o caseiro disseram, dizer que houve corrupção", acrescentou. "Só porque alguém disse que viu o ministro [na casa] não podemos esgotar a investigação", disse.
A declaração feita pelo caseiro ao jornal "O Estado de S.Paulo", que reforçou a denúncia de que Palocci freqüentava a casa alugada pelos ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto, é mais uma prova testemunhal contra o ministro. No entanto, o relator disse ainda não ter condições de indicar se Palocci, como ministro da Fazenda, deveria ser investigado pelo Ministério Público.
O relator afirmou que pretende buscar provas documentais da presença do ministro e do possível envolvimento de Palocci em negociatas feitas pelos ex-assessores da prefeitura --Rogério Tadeu Buratti e Vladimir Poleto. Se houver provas documentais, Garibaldi admite a possibilidade de a comissão analisar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ministro.
Para aprofundar as investigações, os integrantes da comissão devem convocar Francenildo Santos Costa na sessão desta quarta-feira da comissão. O depoimento seria marcado para a próxima semana. Enquanto isso, o relator buscaria provas materiais contra o ministro. Palocci seria convocado para depor novamente a depor depois que fossem recolhidos indícios suficientes contra ele.
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Garibaldi diz que denúncias de caseiro não comprovam corrupção
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da Folha Online, em Brasília
Apesar de reforçada a contradição ao depoimento prestado pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) à CPI dos Bingos por conta das declarações do caseiro Francenildo Santos Costa, o relator da comissão, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), afirmou que faltam provas documentais contra o ministro.
"Eu acho que as denúncias estão se avolumando e deixam o ministro Palocci em situação delicada. Mas temos de decantá-las para ver se as denúncias são verdadeiras", afirmou o relator da CPI.
"Eu não posso, só de acordo com o que o motorista [Francisco das Chagas Costa] e o caseiro disseram, dizer que houve corrupção", acrescentou. "Só porque alguém disse que viu o ministro [na casa] não podemos esgotar a investigação", disse.
A declaração feita pelo caseiro ao jornal "O Estado de S.Paulo", que reforçou a denúncia de que Palocci freqüentava a casa alugada pelos ex-assessores da prefeitura de Ribeirão Preto, é mais uma prova testemunhal contra o ministro. No entanto, o relator disse ainda não ter condições de indicar se Palocci, como ministro da Fazenda, deveria ser investigado pelo Ministério Público.
O relator afirmou que pretende buscar provas documentais da presença do ministro e do possível envolvimento de Palocci em negociatas feitas pelos ex-assessores da prefeitura --Rogério Tadeu Buratti e Vladimir Poleto. Se houver provas documentais, Garibaldi admite a possibilidade de a comissão analisar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ministro.
Para aprofundar as investigações, os integrantes da comissão devem convocar Francenildo Santos Costa na sessão desta quarta-feira da comissão. O depoimento seria marcado para a próxima semana. Enquanto isso, o relator buscaria provas materiais contra o ministro. Palocci seria convocado para depor novamente a depor depois que fossem recolhidos indícios suficientes contra ele.
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