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15/03/2006
-
15h31
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Com o objetivo de evitar um novo acordão, que possa levar à absolvição do deputado Pedro Corrêa (PP-PE) pelo plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira, um grupo de parlamentares está lançando um "movimento pelo voto aberto".
Liderados por Chico Alencar (PSOL-RJ), Fernando Gabeira (PV-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP) e Fernando Lopes (PMDB-RJ), os deputados que aderirem ao movimento irão, na hora da votação, fazer questão de mostrar como suas cédulas foram preenchidas.
"Nós queremos mostrar como vamos votar. Não queremos esconder nem na cabine nem na cédula o nosso voto." Durante toda a tarde de hoje os deputados que integram este movimento vão buscar mais adesões. A expectativa é de que a maioria dos integrantes do Conselho de Ética venha a abrir seu voto.
Enquanto alguns deputados trabalham nos bastidores para evitar mais absolvições, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) fez uma verdadeira peregrinação nos gabinetes parlamentares tentando salvar o mandato de seu amigo Pedro Corrêa.
A preocupação com uma absolvição em massa em relação aos deputados acusados de envolvimento no chamado "mensalão" surgiu após o plenário da Câmara livrar os deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) da perda de mandato. "Não vão cassar mais ninguém", prevê o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP).
Hoje serão colocados em votação mais dois processos de cassação, contra os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa. A situação de Henry é tranqüila, o parecer do Conselho é pelo arquivamento de seu processo. O caso de Henry é o primeiro a ser votado nesta tarde. Já Corrêa teve o pedido de cassação do seu mandato aprovado por 11 votos a três no Conselho.
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Deputados lançam movimento por voto aberto em processos de cassação
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da Folha Online, em Brasília
Com o objetivo de evitar um novo acordão, que possa levar à absolvição do deputado Pedro Corrêa (PP-PE) pelo plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira, um grupo de parlamentares está lançando um "movimento pelo voto aberto".
Liderados por Chico Alencar (PSOL-RJ), Fernando Gabeira (PV-RJ), Luiza Erundina (PSB-SP) e Fernando Lopes (PMDB-RJ), os deputados que aderirem ao movimento irão, na hora da votação, fazer questão de mostrar como suas cédulas foram preenchidas.
"Nós queremos mostrar como vamos votar. Não queremos esconder nem na cabine nem na cédula o nosso voto." Durante toda a tarde de hoje os deputados que integram este movimento vão buscar mais adesões. A expectativa é de que a maioria dos integrantes do Conselho de Ética venha a abrir seu voto.
Enquanto alguns deputados trabalham nos bastidores para evitar mais absolvições, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) fez uma verdadeira peregrinação nos gabinetes parlamentares tentando salvar o mandato de seu amigo Pedro Corrêa.
A preocupação com uma absolvição em massa em relação aos deputados acusados de envolvimento no chamado "mensalão" surgiu após o plenário da Câmara livrar os deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) da perda de mandato. "Não vão cassar mais ninguém", prevê o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP).
Hoje serão colocados em votação mais dois processos de cassação, contra os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa. A situação de Henry é tranqüila, o parecer do Conselho é pelo arquivamento de seu processo. O caso de Henry é o primeiro a ser votado nesta tarde. Já Corrêa teve o pedido de cassação do seu mandato aprovado por 11 votos a três no Conselho.
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