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23/03/2006
-
00h13
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira o parecer do relator Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomendava a cassação do mandato do deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro parlamentar.
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), integrante do Conselho de Ética, foi a que mais comemorou, chegando até a dançar no plenário da Câmara ao ter certeza de que o colega não seria cassado. No fim da votação, alguns deputados da bancada do PT aplaudiram o resultado.
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Carneiro. Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo Magno, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
O deputado ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
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Plenário da Câmara livra João Magno da cassação
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da Folha Online, em Brasília
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira o parecer do relator Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomendava a cassação do mandato do deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro parlamentar.
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), integrante do Conselho de Ética, foi a que mais comemorou, chegando até a dançar no plenário da Câmara ao ter certeza de que o colega não seria cassado. No fim da votação, alguns deputados da bancada do PT aplaudiram o resultado.
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Carneiro. Em sua defesa, o deputado afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo Magno, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
O deputado ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
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