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22/03/2006
-
20h27
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder da minoria na Câmara, o pefelista José Carlos Aleluia (PFL-BA), pediu a suspensão da sessão de votação do relatório que pede a cassação do deputado João Magno por envolvimento no suposto esquema do "mensalão". Ele alega que não há quórum suficiente para iniciar a votação.
O pedido foi feito logo depois do plenário rejeitar o pedido de cassação de mandato do deputado Wanderval Santos (PL-SP). Como são necessários 257 votos, no mínimo, para cassar um mandato, o relatório foi arquivado com 242 votos a favor da cassação, 179 contrários, 20 abstenções e três em branco
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomenda a cassação do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Em sua defesa, Magno afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo o deputado, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Magno ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
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PFL quer suspender votação de processo contra Magno por falta de quórum
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da Folha Online, em Brasília
O líder da minoria na Câmara, o pefelista José Carlos Aleluia (PFL-BA), pediu a suspensão da sessão de votação do relatório que pede a cassação do deputado João Magno por envolvimento no suposto esquema do "mensalão". Ele alega que não há quórum suficiente para iniciar a votação.
O pedido foi feito logo depois do plenário rejeitar o pedido de cassação de mandato do deputado Wanderval Santos (PL-SP). Como são necessários 257 votos, no mínimo, para cassar um mandato, o relatório foi arquivado com 242 votos a favor da cassação, 179 contrários, 20 abstenções e três em branco
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomenda a cassação do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Em sua defesa, Magno afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo o deputado, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Magno ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
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