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28/03/2006
-
21h02
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Aécio Neves (PSDB) anunciou hoje que será candidato a um novo mandato no governo de Minas Gerais. Ele disse que, caso seja reeleito, vai levar adiante um projeto nacional que visa a um maior "equilíbrio na federação", sem tanta hegemonia de São Paulo.
Aécio será candidato em Minas por uma ampla aliança partidária. Segundo ele, pesou na sua decisão de disputar a reeleição os apelos que recebeu das lideranças empresariais e dos prefeitos (747 dos 853 do Estado, incluindo 19 do PT).
O tucano mineiro já vinha dizendo que dedicará os próximos quatro anos a percorrer o país fazendo uma espécie de cruzada pelo que chama de "fortalecimento e equilíbrio da federação". Ou seja, os Estados terem autonomia de fato, política e econômica. Segundo ele, "vários Estados" vão se engajar nessa causa.
Para isso, Aécio entende que o poder central da política deve sair das mãos dos paulistas. "Em 2010, vamos completar 16 anos com presidentes paulistas no poder. Isso nunca aconteceu na história da República, chegou no limite e não é bom para o país", disse ele, considerando desde já que o próximo presidente será Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) ou o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Mesmo afirmando que o Estado que mais conseguir se unir em torno desse projeto chegará forte na sucessão presidencial de 2010, afirmou que não está, com isso, colocando seu nome para a disputa.
"Esse movimento pelo equilíbrio da federação vai ficar muito forte, vai desaguar no Estado que estiver mais unido. Temos agora a unidade histórica de Minas, que vai tentar exercer um papel de liderança. Não sei onde isso vai desaguar, vamos ver quem [o Estado] estará mais forte [em 2010, para indicar o candidato]."
A aliança que ele vem construindo --com a ajuda do ex-presidente Itamar Franco, que pode sair candidato ao Senado pelo PMDB-- envolve os maiores partidos. O PT vinha tentando formar uma aliança com o PMDB, mas tudo indica que o ex-ministro Nilmário Miranda, presidente regional da legenda e provável candidato ao governo estadual, não terá os peemedebistas ao seu lado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Aécio anuncia candidatura à reeleição e mobilização contra hegemonia paulista
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Aécio Neves (PSDB) anunciou hoje que será candidato a um novo mandato no governo de Minas Gerais. Ele disse que, caso seja reeleito, vai levar adiante um projeto nacional que visa a um maior "equilíbrio na federação", sem tanta hegemonia de São Paulo.
Aécio será candidato em Minas por uma ampla aliança partidária. Segundo ele, pesou na sua decisão de disputar a reeleição os apelos que recebeu das lideranças empresariais e dos prefeitos (747 dos 853 do Estado, incluindo 19 do PT).
O tucano mineiro já vinha dizendo que dedicará os próximos quatro anos a percorrer o país fazendo uma espécie de cruzada pelo que chama de "fortalecimento e equilíbrio da federação". Ou seja, os Estados terem autonomia de fato, política e econômica. Segundo ele, "vários Estados" vão se engajar nessa causa.
Para isso, Aécio entende que o poder central da política deve sair das mãos dos paulistas. "Em 2010, vamos completar 16 anos com presidentes paulistas no poder. Isso nunca aconteceu na história da República, chegou no limite e não é bom para o país", disse ele, considerando desde já que o próximo presidente será Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) ou o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Mesmo afirmando que o Estado que mais conseguir se unir em torno desse projeto chegará forte na sucessão presidencial de 2010, afirmou que não está, com isso, colocando seu nome para a disputa.
"Esse movimento pelo equilíbrio da federação vai ficar muito forte, vai desaguar no Estado que estiver mais unido. Temos agora a unidade histórica de Minas, que vai tentar exercer um papel de liderança. Não sei onde isso vai desaguar, vamos ver quem [o Estado] estará mais forte [em 2010, para indicar o candidato]."
A aliança que ele vem construindo --com a ajuda do ex-presidente Itamar Franco, que pode sair candidato ao Senado pelo PMDB-- envolve os maiores partidos. O PT vinha tentando formar uma aliança com o PMDB, mas tudo indica que o ex-ministro Nilmário Miranda, presidente regional da legenda e provável candidato ao governo estadual, não terá os peemedebistas ao seu lado.
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