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05/04/2006
-
11h08
da Folha de S. Paulo, em Brasília
Enéas Carneiro, o deputado federal mais votado em números absolutos na história do Brasil (1.573.642 votos em 2002) e dono da barba mais longa da política brasileira, surpreendeu ontem seus assessores e colegas parlamentares ao aparecer de rosto barbeado no plenário.
Anunciando que é candidato à Presidência pelo Prona pela quarta vez (disputou em 1989, 1994 e 1998), Enéas, 67, não explicou o motivo para tirar a barba de mais de três décadas. Recusou-se também a dizer exatamente quando havia parado de se barbear: "Eu tenho direito de não ter barba, não tenho?"
Sentado em um canto do plenário, era observado, primeiro com curiosidade, depois com espanto pelos que o reconheciam. Procurava tranqüilizar a todos: "Sou a mesma pessoa". Mas mesmo seus assessores mais próximos tinham dificuldade para explicar a mudança: "Ele simplesmente decidiu tirar e apareceu sem barba, sem avisar", disse o chefe-de-gabinete, Aryone Altino Franco.
Enéas ficou três semanas fora de Brasília em tratamento médico. Teve uma inflamação no intestino e, depois, uma pneumonia, da qual convalesce, disse Franco. O chefe-de-gabinete disse ainda que não há relação entre o fim da barba e a doença.
Apesar de ter sido o deputado mais votado, Enéas teve uma legislatura apagada. Dos cinco deputados que elegeu em 2002, só um ficou no partido. Por isso, avisou: só o Planalto o interessa.
Especial
Leia o que já foi publicado Enéas Carneiro
Enéas tira a barba e sai candidato à Presidência
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Enéas Carneiro, o deputado federal mais votado em números absolutos na história do Brasil (1.573.642 votos em 2002) e dono da barba mais longa da política brasileira, surpreendeu ontem seus assessores e colegas parlamentares ao aparecer de rosto barbeado no plenário.
Lula Marques / Folha Imagem |
Enéas: "Eu tenho direito de não ter barba, não tenho?" |
Sentado em um canto do plenário, era observado, primeiro com curiosidade, depois com espanto pelos que o reconheciam. Procurava tranqüilizar a todos: "Sou a mesma pessoa". Mas mesmo seus assessores mais próximos tinham dificuldade para explicar a mudança: "Ele simplesmente decidiu tirar e apareceu sem barba, sem avisar", disse o chefe-de-gabinete, Aryone Altino Franco.
Enéas ficou três semanas fora de Brasília em tratamento médico. Teve uma inflamação no intestino e, depois, uma pneumonia, da qual convalesce, disse Franco. O chefe-de-gabinete disse ainda que não há relação entre o fim da barba e a doença.
Apesar de ter sido o deputado mais votado, Enéas teve uma legislatura apagada. Dos cinco deputados que elegeu em 2002, só um ficou no partido. Por isso, avisou: só o Planalto o interessa.
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