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15/04/2006
-
09h00
da Folha de S.Paulo
O pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o governo de São Paulo com a aprovação de 66% dos eleitores do Estado --taxa levemente inferior à alcançada no mês passado, quando tinha 69% de ótimo/bom. Hoje o tucano é tido como regular por 25% e ruim/péssimo por 6%. Sua nota média também caiu um pouco, de 7,3 em março para 7,1, revela a pesquisa do Datafolha realizada nos dias 6 e 7 de abril.
A curva de avaliação do ex-governador oscilou pouco durante seu segundo mandato. Começou com 59% de aprovação, em março de 2003, atingindo 65% em dezembro de 2003. Um ano depois, a aprovação a Alckmin caiu para 60%, num período marcado pelo aumento da violência no Estado --considerado na época o principal problema de São Paulo. O grande número de seqüestros pesava bastante nessa avaliação feita por 27% dos eleitores. A segurança pública era considerada a pior área da administração estadual.
Depois disso, a curva de aprovação voltou a subir, atingindo seu recorde no mês passado --logo após o lançamento da candidatura de Alckmin à Presidência pela cúpula do PSDB. A forte exposição do tucano na mídia provavelmente influenciou o aumento da aprovação ao seu governo.
As acusações de irregularidades em sua gestão (publicidade da Nossa Caixa, guarda-roupa de sua mulher, favorecimento de seu acupunturista), porém, provocaram tanto um recuo de três pontos no índice de aprovação (de 69% para 66%) como nas intenções de voto no governador --de 48% para 41% no Estado de São Paulo. Essa queda pesou bastante no resultado de Alckmin no país, que passou de 23% para 20%.
A aprovação ao governo Alckmin é mais acentuada no interior (70%) do que na região metropolitana (61%). A taxa de ruim/péssimo é mais elevada na capital (9%). O governador é mais bem avaliado entre os idosos --71% de ótimo/bom--, índice que cai para 61% entre os eleitores da faixa entre 35 e 44 anos. De forma geral, Alckmin se sai um pouco melhor entre os eleitores que não fazem parte da População Economicamente Ativa (68%) --aposentados, rentistas, donas-de-casa.
A aprovação a Alckmin, que é de 65% entre os tem até o ensino médio, alcança 71% entre aqueles que possuem nível superior. É nesse estrato de escolaridade, porém, que o tucano possui mais críticos (9% de reprovação).
As maiores taxas de aprovação a Alckmin situam-se entre os que possuem renda familiar superior a 10 salários mínimos (73%) e, obviamente, entre os simpatizantes do PSDB (90% de aprovação). Mesmo entre os eleitores do PT, contudo, ele obtém 53% de aprovação, contra 9% de reprovação.
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Alckmin deixou governo de SP com 66% de aprovação
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O pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o governo de São Paulo com a aprovação de 66% dos eleitores do Estado --taxa levemente inferior à alcançada no mês passado, quando tinha 69% de ótimo/bom. Hoje o tucano é tido como regular por 25% e ruim/péssimo por 6%. Sua nota média também caiu um pouco, de 7,3 em março para 7,1, revela a pesquisa do Datafolha realizada nos dias 6 e 7 de abril.
A curva de avaliação do ex-governador oscilou pouco durante seu segundo mandato. Começou com 59% de aprovação, em março de 2003, atingindo 65% em dezembro de 2003. Um ano depois, a aprovação a Alckmin caiu para 60%, num período marcado pelo aumento da violência no Estado --considerado na época o principal problema de São Paulo. O grande número de seqüestros pesava bastante nessa avaliação feita por 27% dos eleitores. A segurança pública era considerada a pior área da administração estadual.
Depois disso, a curva de aprovação voltou a subir, atingindo seu recorde no mês passado --logo após o lançamento da candidatura de Alckmin à Presidência pela cúpula do PSDB. A forte exposição do tucano na mídia provavelmente influenciou o aumento da aprovação ao seu governo.
As acusações de irregularidades em sua gestão (publicidade da Nossa Caixa, guarda-roupa de sua mulher, favorecimento de seu acupunturista), porém, provocaram tanto um recuo de três pontos no índice de aprovação (de 69% para 66%) como nas intenções de voto no governador --de 48% para 41% no Estado de São Paulo. Essa queda pesou bastante no resultado de Alckmin no país, que passou de 23% para 20%.
A aprovação ao governo Alckmin é mais acentuada no interior (70%) do que na região metropolitana (61%). A taxa de ruim/péssimo é mais elevada na capital (9%). O governador é mais bem avaliado entre os idosos --71% de ótimo/bom--, índice que cai para 61% entre os eleitores da faixa entre 35 e 44 anos. De forma geral, Alckmin se sai um pouco melhor entre os eleitores que não fazem parte da População Economicamente Ativa (68%) --aposentados, rentistas, donas-de-casa.
A aprovação a Alckmin, que é de 65% entre os tem até o ensino médio, alcança 71% entre aqueles que possuem nível superior. É nesse estrato de escolaridade, porém, que o tucano possui mais críticos (9% de reprovação).
As maiores taxas de aprovação a Alckmin situam-se entre os que possuem renda familiar superior a 10 salários mínimos (73%) e, obviamente, entre os simpatizantes do PSDB (90% de aprovação). Mesmo entre os eleitores do PT, contudo, ele obtém 53% de aprovação, contra 9% de reprovação.
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