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02/05/2006
-
17h17
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que o governo brasileiro tome uma postura "dura e firme" contra a decisão do governo boliviano de nacionalizar a exploração de reservas de petróleo e gás do país.
"Acho que [a decisão] é uma loucura, um desvario. Nunca serei condescendente com a quebra de contrato, com a insegurança jurídica. O governo tem que ser firme, duro, precisa tomar uma decisão para que essas coisas não voltem a acontecer", afirmou. "O governo tem que ser duro ao máximo", acrescentou.
Ontem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, determinou a invasão das instalações da Petrobras no país para anunciar o decreto de nacionalização do controle acionário das duas refinarias da empresa brasileira no país e o aumento imediato do imposto sobre o gás de 50% para 82%.
Renan, em plenário, disse que a questão de preocupação primeira com o abastecimento de gás, que motivou um pronunciamento do porta-voz da presidência, André Singer, é menor neste momento.
"Não há outro caminho para o governo a não ser ser duro. Essa coisa de que não vai haver problema com o preço com o gás, com o suprimento não tem nada a ver. São conseqüências', afirmou.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), afirmou que um agravante neste caso é a suposta perda de liderança do Brasil na América Latina. "Eu vejo ameaça de desabastecimento sim, encarecimento sim e uma coisa muito grave: o presidente abdicou da liderança da América do Sul. Hoje o presidente Lula segue Hugo Chávez [presidente da Venezuela]", afirmou.
"Ele [Morales] não tem noção do que é presidente, prejudicou seu maior investidor e menosprezou seus melhores parceiros", disse o senador Ney Suassuna (PMDB-PB).
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Renan diz que governo deve ser o "mais duro possível" com a Bolívia
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu que o governo brasileiro tome uma postura "dura e firme" contra a decisão do governo boliviano de nacionalizar a exploração de reservas de petróleo e gás do país.
"Acho que [a decisão] é uma loucura, um desvario. Nunca serei condescendente com a quebra de contrato, com a insegurança jurídica. O governo tem que ser firme, duro, precisa tomar uma decisão para que essas coisas não voltem a acontecer", afirmou. "O governo tem que ser duro ao máximo", acrescentou.
Ontem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, determinou a invasão das instalações da Petrobras no país para anunciar o decreto de nacionalização do controle acionário das duas refinarias da empresa brasileira no país e o aumento imediato do imposto sobre o gás de 50% para 82%.
Renan, em plenário, disse que a questão de preocupação primeira com o abastecimento de gás, que motivou um pronunciamento do porta-voz da presidência, André Singer, é menor neste momento.
"Não há outro caminho para o governo a não ser ser duro. Essa coisa de que não vai haver problema com o preço com o gás, com o suprimento não tem nada a ver. São conseqüências', afirmou.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), afirmou que um agravante neste caso é a suposta perda de liderança do Brasil na América Latina. "Eu vejo ameaça de desabastecimento sim, encarecimento sim e uma coisa muito grave: o presidente abdicou da liderança da América do Sul. Hoje o presidente Lula segue Hugo Chávez [presidente da Venezuela]", afirmou.
"Ele [Morales] não tem noção do que é presidente, prejudicou seu maior investidor e menosprezou seus melhores parceiros", disse o senador Ney Suassuna (PMDB-PB).
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