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12/05/2006
-
19h52
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da República em exercício, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou hoje o comando do PMDB pelo programa do partido exibido ontem em cadeia de rádio e televisão. O senador se disse surpreso com o fato de o grupo contrário à tese da candidatura própria ao Planalto ter sido excluído do programa.
Segundo Renan, é incoerente que o grupo que sairá vitorioso na convenção extraordinária do partido, que acontecerá neste sábado, tenha sido vetado do programa. "Vamos ter amanhã uma maioria numa convenção e ontem temos um programa do partido onde essa maioria não participou. É inacreditável. Ninguém nem sabia da existência do programa do partido."
O senador recebeu hoje no gabinete presidencial um dos pré-candidatos do partido ao Planalto, o ex-presidente Itamar Franco (MG). No encontro, Itamar disse que não irá desistir da disputa. E rebateu os argumentos de Renan de que a candidatura própria prejudicará o PMDB pois limitará as alianças nos Estados.
A meta do PMDB é eleger 15 governadores, 23 senadores e mais de 100 deputados federais. Números que dificilmente serão alcançados por causa da verticalização.
Se tiver candidato ao Planalto, a regra limitará o PMDB a fazer alianças apenas com os partidos que estiver coligado nacionalmente. "Querem eleger deputados, senadores ou o presidente da República. Quem é que manda?", rebateu Itamar Franco.
Segundo interlocutores, a iniciativa de Renan teve como objetivo abrir o diálogo com Itamar Franco. A avaliação é que fatalmente a tese da candidatura própria será rejeitada amanhã e Itamar será um importante aliado para levar o partido a apoiar informalmente a candidatura à reeleição do presidente Lula.
Na segunda-feira, Itamar deverá se reunir com o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. O encontro será no Palácio do Planalto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Renan diz que governistas foram excluídos do programa do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da República em exercício, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou hoje o comando do PMDB pelo programa do partido exibido ontem em cadeia de rádio e televisão. O senador se disse surpreso com o fato de o grupo contrário à tese da candidatura própria ao Planalto ter sido excluído do programa.
Segundo Renan, é incoerente que o grupo que sairá vitorioso na convenção extraordinária do partido, que acontecerá neste sábado, tenha sido vetado do programa. "Vamos ter amanhã uma maioria numa convenção e ontem temos um programa do partido onde essa maioria não participou. É inacreditável. Ninguém nem sabia da existência do programa do partido."
O senador recebeu hoje no gabinete presidencial um dos pré-candidatos do partido ao Planalto, o ex-presidente Itamar Franco (MG). No encontro, Itamar disse que não irá desistir da disputa. E rebateu os argumentos de Renan de que a candidatura própria prejudicará o PMDB pois limitará as alianças nos Estados.
A meta do PMDB é eleger 15 governadores, 23 senadores e mais de 100 deputados federais. Números que dificilmente serão alcançados por causa da verticalização.
Se tiver candidato ao Planalto, a regra limitará o PMDB a fazer alianças apenas com os partidos que estiver coligado nacionalmente. "Querem eleger deputados, senadores ou o presidente da República. Quem é que manda?", rebateu Itamar Franco.
Segundo interlocutores, a iniciativa de Renan teve como objetivo abrir o diálogo com Itamar Franco. A avaliação é que fatalmente a tese da candidatura própria será rejeitada amanhã e Itamar será um importante aliado para levar o partido a apoiar informalmente a candidatura à reeleição do presidente Lula.
Na segunda-feira, Itamar deverá se reunir com o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. O encontro será no Palácio do Planalto.
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