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18/05/2006
-
17h55
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A entrevista do governador de São Paulo, Cláudio Lembo para a Folha de S. Paulo nesta quinta-feira gerou reações distintas entre tucanos e pefelistas no Senado. Lembo afirma na entrevista que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca" mudar sua mentalidade.
O governador critica ainda o ex-governador Geraldo Alckmin, que disse que aceitaria ajuda federal contra as ações do PCC se ainda estivesse no cargo, e o ex-presidente FHC, que atacou negociação entre o Estado e a facção criminosa para o fim dos ataques.
Lembo revela ainda que o ex-prefeito José Serra (PSDB) não prestar solidariedade por conta da onda de violência no Estado.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), preferiu não comentar o teor das declarações. O senador Romeu Tuma (PFL-SP), criticou parte das declarações, mas indicou que o PSDB falha no apoio a Lembo. "Medo não dá só em branco, dá em qualquer um", afirmou Tuma. "Ele atinge o Alckmin com a entrevista. Foi um desabafo", acrescentou.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), por sua vez, disse que as declarações do governador foram "comedidas diante do que ele passou" com as ações de violência deflagradas pelo PCC.
"Foi a expressão de um governante naturalmente e compreensivelmente comovido com o drama que seus governados viveram", declarou. "Não sei por que o Serra não ligou. Não faria mal ter ligado. Se o Fernando Henrique disse [ser contra supostas negociações com o PCC], era melhor não ter dito", continuou. "Eu não gostaria dispersar forças na hora em que precisamos reuni-las", concluiu.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
PFL e PSDB evitam polemizar declaração de Lembo
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da Folha Online, em Brasília
A entrevista do governador de São Paulo, Cláudio Lembo para a Folha de S. Paulo nesta quinta-feira gerou reações distintas entre tucanos e pefelistas no Senado. Lembo afirma na entrevista que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a "minoria branca" mudar sua mentalidade.
O governador critica ainda o ex-governador Geraldo Alckmin, que disse que aceitaria ajuda federal contra as ações do PCC se ainda estivesse no cargo, e o ex-presidente FHC, que atacou negociação entre o Estado e a facção criminosa para o fim dos ataques.
Lembo revela ainda que o ex-prefeito José Serra (PSDB) não prestar solidariedade por conta da onda de violência no Estado.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), preferiu não comentar o teor das declarações. O senador Romeu Tuma (PFL-SP), criticou parte das declarações, mas indicou que o PSDB falha no apoio a Lembo. "Medo não dá só em branco, dá em qualquer um", afirmou Tuma. "Ele atinge o Alckmin com a entrevista. Foi um desabafo", acrescentou.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), por sua vez, disse que as declarações do governador foram "comedidas diante do que ele passou" com as ações de violência deflagradas pelo PCC.
"Foi a expressão de um governante naturalmente e compreensivelmente comovido com o drama que seus governados viveram", declarou. "Não sei por que o Serra não ligou. Não faria mal ter ligado. Se o Fernando Henrique disse [ser contra supostas negociações com o PCC], era melhor não ter dito", continuou. "Eu não gostaria dispersar forças na hora em que precisamos reuni-las", concluiu.
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