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24/05/2006
-
12h51
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A maioria dos eleitores ouvidos pela pesquisa CNT/Sensus de maio acredita que a onda de violência dos últimos dias no Estado de São Paulo prejudicou a campanha do candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador Geraldo Alckmin.
A sondagem mostrou que 84,1% dos eleitores ouvidos afirmou ter conhecimento sobre a onda de violência, enquanto 13,9% disse desconhecer.
Considerando somente a parcela dos afirmaram ter conhecimento sobre a violência, um percentual de 59,9% respondeu que os atentados prejudicaram a campanha de Alckmin contra 27,1% que responderam justamente o contrário.
A pesquisa divulgada hoje mostrou que a taxa de intenção de voto em Alckmin caiu de 20,6% em abril para 18,7% em maio. Não houve um questionamento sobre o impacto da violência sobre a "campanha" do presidente Luiz Inácio Lula, virtual candidato do PT à Presidência. A intenção de voto no presidente subiu de 37,5% em abril para 40,5%.
O pré-candidato do PMDB, Anthony Garotinho, também perdeu intenção de voto: de 15% para 11,4%. A Sensus trabalha com a hipótese de que Garotinho foi prejudicado por sua greve de fome que durou 11 dias, para reagir contra o que ele chamou de perseguição da mídia e para exigir o monitoramento internacional das eleições brasileiras.
A CNT/Sensus também perguntou aos eleitores sobre as responsabilidades sobre a segurança pública. Para 35,4%, a responsabilidade recai sobre o governo federal, enquanto para 16,2%, é do governo estadual. Para 6,5%, a responsabilidade é dos municípios enquanto para 35,1%, é das três esferas do poder público.
A sondagem ouviu 2 mil pessoas entre os dias 18 e 21 de maio em 195 municípios em 24 Estados da Federação. A margem de erro é de 3 pontos.
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Maioria acredita que violência em SP prejudicou campanha de Alckmin
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da Folha Online, em Brasília
A maioria dos eleitores ouvidos pela pesquisa CNT/Sensus de maio acredita que a onda de violência dos últimos dias no Estado de São Paulo prejudicou a campanha do candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador Geraldo Alckmin.
A sondagem mostrou que 84,1% dos eleitores ouvidos afirmou ter conhecimento sobre a onda de violência, enquanto 13,9% disse desconhecer.
Considerando somente a parcela dos afirmaram ter conhecimento sobre a violência, um percentual de 59,9% respondeu que os atentados prejudicaram a campanha de Alckmin contra 27,1% que responderam justamente o contrário.
A pesquisa divulgada hoje mostrou que a taxa de intenção de voto em Alckmin caiu de 20,6% em abril para 18,7% em maio. Não houve um questionamento sobre o impacto da violência sobre a "campanha" do presidente Luiz Inácio Lula, virtual candidato do PT à Presidência. A intenção de voto no presidente subiu de 37,5% em abril para 40,5%.
O pré-candidato do PMDB, Anthony Garotinho, também perdeu intenção de voto: de 15% para 11,4%. A Sensus trabalha com a hipótese de que Garotinho foi prejudicado por sua greve de fome que durou 11 dias, para reagir contra o que ele chamou de perseguição da mídia e para exigir o monitoramento internacional das eleições brasileiras.
A CNT/Sensus também perguntou aos eleitores sobre as responsabilidades sobre a segurança pública. Para 35,4%, a responsabilidade recai sobre o governo federal, enquanto para 16,2%, é do governo estadual. Para 6,5%, a responsabilidade é dos municípios enquanto para 35,1%, é das três esferas do poder público.
A sondagem ouviu 2 mil pessoas entre os dias 18 e 21 de maio em 195 municípios em 24 Estados da Federação. A margem de erro é de 3 pontos.
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