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02/06/2006
-
13h34
da Folha Online
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar "com os pés um pouco fora do chão", em um comentários às declarações dele, que pediu para a oposição passar "todo dia" as imagens das CPIs que investigam o escândalo do "mensalão". "Ele não deve, em razão das pesquisas eleitorais que a ele são favoráveis agora, tripudiar sobre a sociedade. Ele pode, na verdade, ter um retorno do qual não gostaria", afirmou ele.
Ele também rebateu as declarações de Lula em Manaus, de que a oposição deveria aprender a perder, porque "nesse aspecto", ele não precisava "ensinar nada". "Essa declaração do presidente parece uma declaração arrogante de quem acha que já venceu as eleições", disse ele e acrescentou: "nós temos ainda um grande período pela frente".
Ele admitiu a "eventualidade" do presidente Lula ganhar as eleições e disse ser preciso que Lula "amadurecesse" e "respeitasse a população que se viu chocada com o nível das denúncias e, sobretudo, aquelas comprovadas".
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Presidente Lula está com "pés fora do chão", diz Aécio
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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece estar "com os pés um pouco fora do chão", em um comentários às declarações dele, que pediu para a oposição passar "todo dia" as imagens das CPIs que investigam o escândalo do "mensalão". "Ele não deve, em razão das pesquisas eleitorais que a ele são favoráveis agora, tripudiar sobre a sociedade. Ele pode, na verdade, ter um retorno do qual não gostaria", afirmou ele.
Ele também rebateu as declarações de Lula em Manaus, de que a oposição deveria aprender a perder, porque "nesse aspecto", ele não precisava "ensinar nada". "Essa declaração do presidente parece uma declaração arrogante de quem acha que já venceu as eleições", disse ele e acrescentou: "nós temos ainda um grande período pela frente".
Ele admitiu a "eventualidade" do presidente Lula ganhar as eleições e disse ser preciso que Lula "amadurecesse" e "respeitasse a população que se viu chocada com o nível das denúncias e, sobretudo, aquelas comprovadas".
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