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06/06/2006
-
15h46
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A invasão da Câmara dos Deputados, promovida por cerca de 700 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), suspendeu hoje os trabalhos do Conselho de Ética. A votação do processo contra o deputado José Janene (PP-PR) foi cancelada. As outras comissões também suspenderam suas atividades.
Janene aparece como beneficiário de R$ 4,1 milhões sacados pelo seu assessor, João Cláudio Genu, das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em sua defesa, o deputado afirma que o partido passava por problemas financeiros e que, com parte do dinheiro, o PP pagou um advogado que defenderia um integrante da bancada.
Janene está licenciado do cargo de deputado desde setembro do ano passado devido a uma cardiopatia grave.
Uma junta médica da Câmara já analisou as condições de saúde do parlamentar e atestou a necessidade do seu afastamento das funções legislativas.
Na semana passada, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), negou, por unanimidade, o mandado de segurança requerido por Janene. Ele havia pedido a suspensão do processo de cassação no Conselho de Ética.
Invasão
Os sem-terra quebraram, com pedaços de pau, as portas de vidro da entrada do Anexo 2, que fica próximo às comissões. Em seguida, eles invadiram o plenário da Casa.
Antes de seguir para o plenário, os manifestantes lançaram um carro que seria sorteado contra o vidro da Câmara. Eles também atiraram longe uma estátua do ex-governador Mário Covas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre invasões de sem-terra
Invasão de sem-terra suspende votação de processo contra Janene
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da Folha Online, em Brasília
A invasão da Câmara dos Deputados, promovida por cerca de 700 integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), suspendeu hoje os trabalhos do Conselho de Ética. A votação do processo contra o deputado José Janene (PP-PR) foi cancelada. As outras comissões também suspenderam suas atividades.
Janene aparece como beneficiário de R$ 4,1 milhões sacados pelo seu assessor, João Cláudio Genu, das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Em sua defesa, o deputado afirma que o partido passava por problemas financeiros e que, com parte do dinheiro, o PP pagou um advogado que defenderia um integrante da bancada.
Janene está licenciado do cargo de deputado desde setembro do ano passado devido a uma cardiopatia grave.
Uma junta médica da Câmara já analisou as condições de saúde do parlamentar e atestou a necessidade do seu afastamento das funções legislativas.
Na semana passada, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), negou, por unanimidade, o mandado de segurança requerido por Janene. Ele havia pedido a suspensão do processo de cassação no Conselho de Ética.
Invasão
Os sem-terra quebraram, com pedaços de pau, as portas de vidro da entrada do Anexo 2, que fica próximo às comissões. Em seguida, eles invadiram o plenário da Casa.
Antes de seguir para o plenário, os manifestantes lançaram um carro que seria sorteado contra o vidro da Câmara. Eles também atiraram longe uma estátua do ex-governador Mário Covas.
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