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06/06/2006
-
19h43
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A invasão da Câmara dos Deputados promovida pelo MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra) terminou com a prisão de 497 integrantes do movimento. Outros 42 menores também participaram da invasão. Pelo menos 41 pessoas ficaram feridas no episódio.
Um dos feridos, Normando Fernandes, do setor de coordenação de logística do departamento de Polícia Legislativa, está internado na UTI do hospital Santa Lúcia em estado grave.
A invasão, iniciada por volta das 15h desta terça-feira, começou pela entrada do Anexo 2, que fica próximo às comissões da Câmara. Em seguida, os manifestantes invadiram o plenário da Casa.
Durante o quebra-quebra, os manifestantes destruíram janelas, portas e mesas. Uma estátua do ex-governador Mário Covas foi derrubada e arremessada. Os sem-terra também viraram um automóvel, que seria sorteado e estava no saguão da Câmara.
As prisões
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), rejeitou o pedido para negociar a prisão dos sem-terra que invadiram a Casa. Vários deputados haviam pedido para Aldo determinar a prisão somente dos líderes do MLST. Mas Aldo descartou a negociação e mandou prender todos os manifestantes.
Com isso, a polícia começou a prender os cerca de 300 manifestantes, que foram levados para o Ginásio de Esportes da PM. Eles serão autuados por dano e destruição do patrimônio público e agressão.
A polícia informou que alguns manifestantes também serão autuados por tentativa de homicídio. Aqueles que ficarem detidos devem permanecer no presídio da Papuda.
Entre os presos está Bruno Maranhão, que também é secretário nacional de movimentos populares do PT e integra a Executiva do PT.
A polícia informou que deve usar a gravação em vídeo da invasão para identificar os agressores.
Após a saída dos sem-terra, Aldo condenou a invasão e negou que tenha havido falha na segurança da Câmara. Segundo ele, não haverá mudanças no esquema de segurança por conta da depredação ocorrida hoje.
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da Folha Online, em Brasília
A invasão da Câmara dos Deputados promovida pelo MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra) terminou com a prisão de 497 integrantes do movimento. Outros 42 menores também participaram da invasão. Pelo menos 41 pessoas ficaram feridas no episódio.
Um dos feridos, Normando Fernandes, do setor de coordenação de logística do departamento de Polícia Legislativa, está internado na UTI do hospital Santa Lúcia em estado grave.
Sergio Lima/Folha Imagem |
Militantes sem-terra invadem e depredam entrada da Câmara dos Deputados em Brasília |
A invasão, iniciada por volta das 15h desta terça-feira, começou pela entrada do Anexo 2, que fica próximo às comissões da Câmara. Em seguida, os manifestantes invadiram o plenário da Casa.
Durante o quebra-quebra, os manifestantes destruíram janelas, portas e mesas. Uma estátua do ex-governador Mário Covas foi derrubada e arremessada. Os sem-terra também viraram um automóvel, que seria sorteado e estava no saguão da Câmara.
As prisões
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), rejeitou o pedido para negociar a prisão dos sem-terra que invadiram a Casa. Vários deputados haviam pedido para Aldo determinar a prisão somente dos líderes do MLST. Mas Aldo descartou a negociação e mandou prender todos os manifestantes.
Com isso, a polícia começou a prender os cerca de 300 manifestantes, que foram levados para o Ginásio de Esportes da PM. Eles serão autuados por dano e destruição do patrimônio público e agressão.
A polícia informou que alguns manifestantes também serão autuados por tentativa de homicídio. Aqueles que ficarem detidos devem permanecer no presídio da Papuda.
Entre os presos está Bruno Maranhão, que também é secretário nacional de movimentos populares do PT e integra a Executiva do PT.
A polícia informou que deve usar a gravação em vídeo da invasão para identificar os agressores.
Após a saída dos sem-terra, Aldo condenou a invasão e negou que tenha havido falha na segurança da Câmara. Segundo ele, não haverá mudanças no esquema de segurança por conta da depredação ocorrida hoje.
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