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11/06/2006
-
08h44
MARTA SALOMON
da Folha de S.Paulo
Os arranjos eleitorais a serem selados até o final do mês --período das convenções partidárias-- deverão resultar em vantagem de menos de 30 segundos ao candidato tucano Geraldo Alckmin em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cada bloco da propaganda na televisão e no rádio.
A Folha de S.Paulo simulou o rateio do tempo de propaganda levando em conta duas coligações em torno de Alckmin (PSDB-PFL) e Lula (PT-PSB-PCdoB) e o lançamento de outros seis candidatos por partidos pequenos. O resultado é que os dois principais adversários terão, juntos, mais de 17 dos 25 minutos de cada bloco de propaganda.
Se esse quadro se mantiver depois do dia 30 de junho, Alckmin terá pouco menos de 9 minutos. Lula, quase 8 minutos e 30 segundos por bloco. A diferença pode aumentar a favor do tucano se PDT e Prona desistirem de lançar Cristovam Buarque (DF) e Enéas Carneiro. Uma adesão do PPS ao tucano também daria mais tempo.
Se esses dois pré-candidatos tiverem a candidatura confirmada, ambos terão mais tempo de propaganda que a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). Conta no rateio do tempo o número de deputados de cada partido no início da atual legislatura, em fevereiro de 2003. Então, o PSOL nem existia.
Moeda de troca
O tempo de propaganda eleitoral gratuita é a grande moeda da fase dos arranjos eleitorais. A perspectiva de o PMDB não lançar candidato nem apoiar formalmente nenhum dos dois principais adversários ao Planalto tem peso considerável na contabilidade do tempo de propaganda. Caso se coliguem ao PT ou ao PSDB, os peemedebistas garantiriam ao aliado cerca de 3 minutos adicionais em cada bloco, 6 por dia ou 18 minutos a mais por semana.
A propaganda gratuita irá ao ar nos 45 dias que antecedem a antevéspera da eleição. A propaganda dos candidatos à Presidência da República irá ao ar às terças e quintas e aos sábados, sempre em dois blocos diários e em horários nobres: com início às 7h e 12h, no rádio, e 13h e 20h30 na televisão.
A lei eleitoral usa dois critérios para dividir o tempo. Um terço do horário é dividido igualmente entre os candidatos. Os outros dois terços são divididos conforme o número de representantes dos partidos ou coligações na Câmara no início da atual legislatura.
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Alckmin tem mais tempo de propaganda política que Lula
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da Folha de S.Paulo
Os arranjos eleitorais a serem selados até o final do mês --período das convenções partidárias-- deverão resultar em vantagem de menos de 30 segundos ao candidato tucano Geraldo Alckmin em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cada bloco da propaganda na televisão e no rádio.
A Folha de S.Paulo simulou o rateio do tempo de propaganda levando em conta duas coligações em torno de Alckmin (PSDB-PFL) e Lula (PT-PSB-PCdoB) e o lançamento de outros seis candidatos por partidos pequenos. O resultado é que os dois principais adversários terão, juntos, mais de 17 dos 25 minutos de cada bloco de propaganda.
Se esse quadro se mantiver depois do dia 30 de junho, Alckmin terá pouco menos de 9 minutos. Lula, quase 8 minutos e 30 segundos por bloco. A diferença pode aumentar a favor do tucano se PDT e Prona desistirem de lançar Cristovam Buarque (DF) e Enéas Carneiro. Uma adesão do PPS ao tucano também daria mais tempo.
Se esses dois pré-candidatos tiverem a candidatura confirmada, ambos terão mais tempo de propaganda que a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). Conta no rateio do tempo o número de deputados de cada partido no início da atual legislatura, em fevereiro de 2003. Então, o PSOL nem existia.
Moeda de troca
O tempo de propaganda eleitoral gratuita é a grande moeda da fase dos arranjos eleitorais. A perspectiva de o PMDB não lançar candidato nem apoiar formalmente nenhum dos dois principais adversários ao Planalto tem peso considerável na contabilidade do tempo de propaganda. Caso se coliguem ao PT ou ao PSDB, os peemedebistas garantiriam ao aliado cerca de 3 minutos adicionais em cada bloco, 6 por dia ou 18 minutos a mais por semana.
A propaganda gratuita irá ao ar nos 45 dias que antecedem a antevéspera da eleição. A propaganda dos candidatos à Presidência da República irá ao ar às terças e quintas e aos sábados, sempre em dois blocos diários e em horários nobres: com início às 7h e 12h, no rádio, e 13h e 20h30 na televisão.
A lei eleitoral usa dois critérios para dividir o tempo. Um terço do horário é dividido igualmente entre os candidatos. Os outros dois terços são divididos conforme o número de representantes dos partidos ou coligações na Câmara no início da atual legislatura.
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