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20/07/2006
-
12h39
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Pelo menos 40 parlamentares envolvidos com a máfia das ambulâncias podem não ser punidos pela CPI dos Sanguessugas. O vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse hoje que esses parlamentares receberam em dinheiro vivo a propina da quadrilha. Jungmann ressaltou que se não forem encontradas outras provas que liguem esses parlamentares ao esquema será difícil comprovar a participação deles no esquema.
Um levantamento feito pelo deputado revelou, no entanto, que contra 54 parlamentares já há provas materiais de envolvimento no esquema. Desses, dez receberam dinheiro da quadrilha na própria conta particular, cinco em contas de parentes, sendo três nas de esposas, e 34 na conta de assessores. Outros cinco parlamentares receberam benefícios, como ônibus, um carro Fiat e até uma BMW.
Jungmann disse que com relação aos outros 11 --totalizando 105 envolvidos-- ainda não identificou de que forma receberam dinheiro da máfia dos sanguessugas. Para o deputado, o fato de muitos parlamentares terem recebido dinheiro na própria conta é fruto da sensação de impunidade. "O sentimento de impunidade beira a negligência, escárnio, desrespeito. Ao ler com profundidade [o depoimento de Luiz Antonio Vedoin, um dos cabeças do esquema] dá um sentimento de depressão e vergonha", lamentou.
O deputado disse que irá propor para a CPI a divulgação dos nomes dos 105 supostamente envolvidos com a máfia das ambulâncias. "É preciso dar transparência para todos esses dados. O deputado tem que explicar de público o que fez", defendeu.
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CPI diz que 40 sanguessugas podem ficar sem punição
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da Folha Online, em Brasília
Pelo menos 40 parlamentares envolvidos com a máfia das ambulâncias podem não ser punidos pela CPI dos Sanguessugas. O vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse hoje que esses parlamentares receberam em dinheiro vivo a propina da quadrilha. Jungmann ressaltou que se não forem encontradas outras provas que liguem esses parlamentares ao esquema será difícil comprovar a participação deles no esquema.
Um levantamento feito pelo deputado revelou, no entanto, que contra 54 parlamentares já há provas materiais de envolvimento no esquema. Desses, dez receberam dinheiro da quadrilha na própria conta particular, cinco em contas de parentes, sendo três nas de esposas, e 34 na conta de assessores. Outros cinco parlamentares receberam benefícios, como ônibus, um carro Fiat e até uma BMW.
Jungmann disse que com relação aos outros 11 --totalizando 105 envolvidos-- ainda não identificou de que forma receberam dinheiro da máfia dos sanguessugas. Para o deputado, o fato de muitos parlamentares terem recebido dinheiro na própria conta é fruto da sensação de impunidade. "O sentimento de impunidade beira a negligência, escárnio, desrespeito. Ao ler com profundidade [o depoimento de Luiz Antonio Vedoin, um dos cabeças do esquema] dá um sentimento de depressão e vergonha", lamentou.
O deputado disse que irá propor para a CPI a divulgação dos nomes dos 105 supostamente envolvidos com a máfia das ambulâncias. "É preciso dar transparência para todos esses dados. O deputado tem que explicar de público o que fez", defendeu.
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