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22/07/2006
-
10h10
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, no começo deste mês, o empresário Darci Vedoin afirmou que o petista José Airton Cirilo teria tentado intermediar negociação de um financiamento no Banco do Nordeste para uma das empresas da quadrilha. Em troca, Cirilo receberia uma "comissão". O negócio, porém, acabou não sendo realizado.
É a terceira denúncia que a família Vedoin, que controlava a máfia da venda de ambulâncias, faz contra o petista. Cirilo, candidato derrotado ao governo do Ceará pelo PT em 2002 e ex-diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), teria recebido dinheiro também para negociar a venda de ambulâncias para o governo do Piauí . A outra denúncia é que Cirilo teria implementado um esquema para liberar verbas do Ministério da Saúde, então comandado pelo petista Humberto Costa, hoje candidato ao governo de Pernambuco, para que prefeitos adquirissem 130 ambulâncias em 2003.
Em depoimento à Justiça Federal, o filho de Darci, Luiz Antonio Vedoin, disse que o pai emprestou um flat que possui no Meliá Brasília Hotel para que Cirilo morasse, no segundo semestre de 2004.
Segundo a Folha apurou, a quadrilha pretendia construir, com o empréstimo no Banco do Nordeste, uma fábrica para adaptação de veículos na Bahia. De acordo com o que Darci teria dito à CPI, o negócio foi suspenso, já na fase final, por conta de uma garantia exigida pelo Banco do Nordeste que a quadrilha não conseguiu fornecer.
Em nota, Cirilo negou que tenha morado no flat de Darci. Refutou também que tenha intermediado a liberação de recursos no Ministério da Saúde ou a venda de ambulâncias para o governo do Piauí.
Disse, contudo, que "certa feita" lhe foi "indicado um empresário que estaria disposto a implantar uma indústria de equipamentos hospitalares no Nordeste" e que "foi saber da possibilidade de trazer esse investimento para o Ceará".
Ontem, o sub-relator da CPI, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), fechou com a Polícia Federal um acordo para o compartilhamento de informações. Ele requisitou também os inquéritos de 42 dos 57 congressistas investigados.
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Petista teria agido por empresa sanguessuga
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Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, no começo deste mês, o empresário Darci Vedoin afirmou que o petista José Airton Cirilo teria tentado intermediar negociação de um financiamento no Banco do Nordeste para uma das empresas da quadrilha. Em troca, Cirilo receberia uma "comissão". O negócio, porém, acabou não sendo realizado.
É a terceira denúncia que a família Vedoin, que controlava a máfia da venda de ambulâncias, faz contra o petista. Cirilo, candidato derrotado ao governo do Ceará pelo PT em 2002 e ex-diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), teria recebido dinheiro também para negociar a venda de ambulâncias para o governo do Piauí . A outra denúncia é que Cirilo teria implementado um esquema para liberar verbas do Ministério da Saúde, então comandado pelo petista Humberto Costa, hoje candidato ao governo de Pernambuco, para que prefeitos adquirissem 130 ambulâncias em 2003.
Em depoimento à Justiça Federal, o filho de Darci, Luiz Antonio Vedoin, disse que o pai emprestou um flat que possui no Meliá Brasília Hotel para que Cirilo morasse, no segundo semestre de 2004.
Segundo a Folha apurou, a quadrilha pretendia construir, com o empréstimo no Banco do Nordeste, uma fábrica para adaptação de veículos na Bahia. De acordo com o que Darci teria dito à CPI, o negócio foi suspenso, já na fase final, por conta de uma garantia exigida pelo Banco do Nordeste que a quadrilha não conseguiu fornecer.
Em nota, Cirilo negou que tenha morado no flat de Darci. Refutou também que tenha intermediado a liberação de recursos no Ministério da Saúde ou a venda de ambulâncias para o governo do Piauí.
Disse, contudo, que "certa feita" lhe foi "indicado um empresário que estaria disposto a implantar uma indústria de equipamentos hospitalares no Nordeste" e que "foi saber da possibilidade de trazer esse investimento para o Ceará".
Ontem, o sub-relator da CPI, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), fechou com a Polícia Federal um acordo para o compartilhamento de informações. Ele requisitou também os inquéritos de 42 dos 57 congressistas investigados.
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