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26/07/2006
-
14h23
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha
Petistas insatisfeitos com o acordo do partido para apoiar o o PMDB ao governo da Paraíba buscam acordo com tucanos para a criação de um comitê que uniria as candidaturas à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), no segundo maior colégio eleitoral paraibano.
Esse acordo vem sendo costurado por Pedro Luís Freire de Andrade, integrante do Diretório Municipal do PT em Campina Grande (135 km de João Pessoa).
Ele estima que terá o apoio de 250 filiados e militantes para a criação do "comitê suprapartidário". Na sua opinião, Campina Grande será o estopim de um movimento que se espalhará por todo o Estado.
Andrade declarou que a dissidência em favor de Cunha Lima surgiu após o Diretório Estadual decidir pelo apoio ao senador José Maranhão (PMDB) ao governo do Estado.
O partido abriu mão da candidatura própria e indicou o vice na chapa de Maranhão, o vereador petista Luciano Cartaxo, de João Pessoa.
"A decisão de apoiar Maranhão ocorreu num clima tumultuado, e não concordamos com a política 'coronelista' dele", disse Andrade.
"Além disso, o deputado Frei Anastácio [presidente estadual do PT] foi eleito sob a tese da candidatura própria."
Antes de ser eleito em 2002 governador da Paraíba, Cunha Lima foi prefeito de Campina Grande, seu reduto eleitoral, com o apoio do PT, que indicou Cozete Barbosa para vice.
Um integrante da campanha do tucano confirmou as discussões, embora oficialmente o comando negue isso.
O coordenador de Comunicação, Solon Benevides, por meio da sua assessoria, declarou que o partido não tem como impedir o surgimento de situações como essa e que nenhum apoio será dispensado. E reafirmou que o candidato à Presidência de Cunha Lima é Geraldo Alckmin.
A secretária-geral do PT em Campina Grande e integrante do Diretório Estadual, Socorro Ramalho, classificou como "insignificante" a influência do movimento na cidade e disse não acreditar que surgirão novas dissidências.
O deputado Frei Anastácio disse ontem que não tinha informações sobre a dissidência em Campina Grande e que não iria tratar sobre suposições.
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da Agência Folha
Petistas insatisfeitos com o acordo do partido para apoiar o o PMDB ao governo da Paraíba buscam acordo com tucanos para a criação de um comitê que uniria as candidaturas à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), no segundo maior colégio eleitoral paraibano.
Esse acordo vem sendo costurado por Pedro Luís Freire de Andrade, integrante do Diretório Municipal do PT em Campina Grande (135 km de João Pessoa).
Ele estima que terá o apoio de 250 filiados e militantes para a criação do "comitê suprapartidário". Na sua opinião, Campina Grande será o estopim de um movimento que se espalhará por todo o Estado.
Andrade declarou que a dissidência em favor de Cunha Lima surgiu após o Diretório Estadual decidir pelo apoio ao senador José Maranhão (PMDB) ao governo do Estado.
O partido abriu mão da candidatura própria e indicou o vice na chapa de Maranhão, o vereador petista Luciano Cartaxo, de João Pessoa.
"A decisão de apoiar Maranhão ocorreu num clima tumultuado, e não concordamos com a política 'coronelista' dele", disse Andrade.
"Além disso, o deputado Frei Anastácio [presidente estadual do PT] foi eleito sob a tese da candidatura própria."
Antes de ser eleito em 2002 governador da Paraíba, Cunha Lima foi prefeito de Campina Grande, seu reduto eleitoral, com o apoio do PT, que indicou Cozete Barbosa para vice.
Um integrante da campanha do tucano confirmou as discussões, embora oficialmente o comando negue isso.
O coordenador de Comunicação, Solon Benevides, por meio da sua assessoria, declarou que o partido não tem como impedir o surgimento de situações como essa e que nenhum apoio será dispensado. E reafirmou que o candidato à Presidência de Cunha Lima é Geraldo Alckmin.
A secretária-geral do PT em Campina Grande e integrante do Diretório Estadual, Socorro Ramalho, classificou como "insignificante" a influência do movimento na cidade e disse não acreditar que surgirão novas dissidências.
O deputado Frei Anastácio disse ontem que não tinha informações sobre a dissidência em Campina Grande e que não iria tratar sobre suposições.
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