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01/08/2006 - 10h34

Congresso deve retomar hoje votações

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da Folha Online, em Brasília

Depois de 21 dias de recesso branco, deputados e senadores voltam ao trabalho nesta terça-feira para três dias de esforço concentrado.

No retorno, os parlamentares irão se deparar com temas como o reajuste para os aposentados e pensionistas do INSS e o pedido de cassação do deputado José Janene (PP-PR) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

Para garantir quórum, o líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), encaminhou telegramas para todos os deputados da base aliada para que estejam em Brasília de terça até quinta-feira desta semana.

A Corregedoria da Câmara também deve se manifestar se aceita o pedido do PPS, PSOL e PV para investigar os deputados Nilton Capixaba (PTB-RO) e João Caldas (PL-AL), supostamente envolvidos com o esquema dos sanguessugas. Os dois ocupam respectivamente a segunda e quarta-secretarias da Câmara.

Os pedidos foram encaminhados pelos partidos diretamente para o Conselho de Ética, mas como não continham as assinaturas dos presidentes das três siglas, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), considerou que a representação tem que passar pela Corregedoria antes de seguir para o Conselho. A expectativa é que o corregedor, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), se pronuncie sobre o caso.

MP

O PT deve obstruir a votação da medida provisória que prevê o reajuste de 5% para os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo.

Depois de conversar com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), manteve sua posição e vai orientar a bancada a se ausentar do plenário no momento da discussão da matéria.

A estratégia do PT é evitar que a oposição consiga elevar os 5% previstos na MP para 16,67%, o que obrigaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a vetar o reajuste maior às vésperas da eleição.

A MP dos aposentados, no entanto, é o primeiro item da pauta da Câmara, se não for votada nada mais pode ser analisado.

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