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01/08/2006
-
20h19
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O ex-ministro da Saúde Humberto Costa aceita depor à CPI dos Sanguessugas, mas defende que a comissão também convoque e investigue os titulares da pasta no governo anterior, José Serra e Barjas Negri.
Por meio de sua assessoria, Costa disse que uma investigação "séria e coerente" deveria ser ampla e não se restringir apenas ao governo atual.
Segundo ele, os convênios para a compra de ambulâncias supostamente superfaturadas e pagos durante a sua administração foram contratados e assinados por Serra e Negri.
Ainda de acordo com a assessoria de Costa, o atual governo "apenas cumpriu sua obrigação" ao quitar débitos anteriores. O petista, que é candidato ao governo de Pernambuco, afirma que não deve nada nem é acusado pela Justiça.
O ex-ministro quer que a CPI agilize as investigações porque considera um "mau negócio" passar a campanha eleitoral sob suspeita. Até agora, porém, seus adversários no Estado não abordaram o tema.
Seus principais oponentes são o governador José Mendonça Filho (PFL) e o deputado federal Eduardo Campos (PSB), ex-ministro da Ciência e Tecnologia. Os dois ex-colegas de ministério mantêm um pacto de não-agressão na campanha.
O governador, eleito duas vezes vice na chapa encabeçada pelo ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), optou nessa primeira fase da campanha por reforçar sua ligação política com o aliado peemedebista, que é candidato ao Senado.
Costa, entretanto, sabe que essa situação não permanecerá assim até as eleições. Por isso, trabalha para que a CPI agilize as investigações e estenda a apuração ao governo do PSDB.
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Humberto Costa condiciona depoimento à convocação de José Serra
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da Agência Folha, em Recife
O ex-ministro da Saúde Humberto Costa aceita depor à CPI dos Sanguessugas, mas defende que a comissão também convoque e investigue os titulares da pasta no governo anterior, José Serra e Barjas Negri.
Por meio de sua assessoria, Costa disse que uma investigação "séria e coerente" deveria ser ampla e não se restringir apenas ao governo atual.
Segundo ele, os convênios para a compra de ambulâncias supostamente superfaturadas e pagos durante a sua administração foram contratados e assinados por Serra e Negri.
Ainda de acordo com a assessoria de Costa, o atual governo "apenas cumpriu sua obrigação" ao quitar débitos anteriores. O petista, que é candidato ao governo de Pernambuco, afirma que não deve nada nem é acusado pela Justiça.
O ex-ministro quer que a CPI agilize as investigações porque considera um "mau negócio" passar a campanha eleitoral sob suspeita. Até agora, porém, seus adversários no Estado não abordaram o tema.
Seus principais oponentes são o governador José Mendonça Filho (PFL) e o deputado federal Eduardo Campos (PSB), ex-ministro da Ciência e Tecnologia. Os dois ex-colegas de ministério mantêm um pacto de não-agressão na campanha.
O governador, eleito duas vezes vice na chapa encabeçada pelo ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), optou nessa primeira fase da campanha por reforçar sua ligação política com o aliado peemedebista, que é candidato ao Senado.
Costa, entretanto, sabe que essa situação não permanecerá assim até as eleições. Por isso, trabalha para que a CPI agilize as investigações e estenda a apuração ao governo do PSDB.
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