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03/08/2006
-
18h16
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), foi impedido hoje de acompanhar o depoimento do seu ex-assessor à CPI dos Sanguessugas. A pedido do deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), Suassuna foi convidado a se retirar da sala da comissão.
O deputado argumentou que a presença de Suassuna poderia constranger o ex-assessor e invalidar o depoimento.
O senador disse que desde que seu nome foi envolvido nas denúncias tenta ser ouvido pela CPI sem sucesso. Ele também pediu ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), para se explicar, mas não foi chamado até hoje. "Já fez um mês que falei com o Tuma", lamentou.
Suassuna se queixou de que é acusado sem saber o que tem contra ele na CPI. O senador disse que tem tomado conhecimento das denúncias pela imprensa. "Não recebi nada da CPI, peguei [o depoimento de Luiz Antonio Trevisan Vedoin] na internet", afirmou.
Suassuna ressaltou que a CPI só teve uma reunião administrativa até agora e que não quer se defender apenas por escrito.
Perguntado se não seria acusado de iniciar a pizza na CPI ao forçar a comissão ouvi-lo pessoalmente, o senador disse que está "indignado" e que tem o direito de se defender. A preocupação de integrantes da comissão é que ao abrir uma brecha para a Suassuna se explique pessoalmente, os demais 91 acusados podem reivindicar o mesmo, o que atrasaria a conclusão da CPI.
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CPI impede Suassuna de acompanhar depoimento de ex-assessor
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), foi impedido hoje de acompanhar o depoimento do seu ex-assessor à CPI dos Sanguessugas. A pedido do deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), Suassuna foi convidado a se retirar da sala da comissão.
O deputado argumentou que a presença de Suassuna poderia constranger o ex-assessor e invalidar o depoimento.
O senador disse que desde que seu nome foi envolvido nas denúncias tenta ser ouvido pela CPI sem sucesso. Ele também pediu ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), para se explicar, mas não foi chamado até hoje. "Já fez um mês que falei com o Tuma", lamentou.
Suassuna se queixou de que é acusado sem saber o que tem contra ele na CPI. O senador disse que tem tomado conhecimento das denúncias pela imprensa. "Não recebi nada da CPI, peguei [o depoimento de Luiz Antonio Trevisan Vedoin] na internet", afirmou.
Suassuna ressaltou que a CPI só teve uma reunião administrativa até agora e que não quer se defender apenas por escrito.
Perguntado se não seria acusado de iniciar a pizza na CPI ao forçar a comissão ouvi-lo pessoalmente, o senador disse que está "indignado" e que tem o direito de se defender. A preocupação de integrantes da comissão é que ao abrir uma brecha para a Suassuna se explique pessoalmente, os demais 91 acusados podem reivindicar o mesmo, o que atrasaria a conclusão da CPI.
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