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06/08/2006
-
09h11
da Folha de S.Paulo
A máfia dos sanguessugas, que envolve empresários, parlamentares e funcionários públicos, usou entidades filantrópicas --algumas de fachada-- para a compra de ambulâncias superfaturadas. O Ministério da Saúde aprovou as prestações de contas de entidades muitas vezes irregulares ou inexistentes. Na Baixada Fluminense, uma delas tem como endereço o escritório de campanha de um candidato a deputado.
Segundo Luiz Antonio Vedoin, sócio da empresa Planam, que fornecia as ambulâncias, representantes de organizações filantrópicas receberam propina ao adquirir veículos com recursos públicos.
As ambulâncias, em alguns casos, nem são utilizadas para transportar doentes --uma delas está parada há cinco meses, por problemas no motor. Outras raramente saem das garagens em que são guardadas.
Uma unidade da Apae e outra filantrópica de São Paulo dizem ter sido usadas por um deputado citado em depoimento de Vedoin.
Os chamados sanguessugas desviavam dinheiro público ao superfaturar ambulâncias vendidas a prefeituras e a organizações não-governamentais. Alimentado por emendas ao Orçamento da União, o esquema existia desde 2001 e movimentou pelo menos R$ 110 milhões. A Polícia Federal prendeu 48 pessoas desde maio. A CPI criada para apurar o caso diz que 87 deputados e três senadores estão sendo investigados e que há provas para pedir a cassação de 50 parlamentares.
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Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Máfia envolveu entidades filantrópicas em fraudes
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A máfia dos sanguessugas, que envolve empresários, parlamentares e funcionários públicos, usou entidades filantrópicas --algumas de fachada-- para a compra de ambulâncias superfaturadas. O Ministério da Saúde aprovou as prestações de contas de entidades muitas vezes irregulares ou inexistentes. Na Baixada Fluminense, uma delas tem como endereço o escritório de campanha de um candidato a deputado.
Segundo Luiz Antonio Vedoin, sócio da empresa Planam, que fornecia as ambulâncias, representantes de organizações filantrópicas receberam propina ao adquirir veículos com recursos públicos.
As ambulâncias, em alguns casos, nem são utilizadas para transportar doentes --uma delas está parada há cinco meses, por problemas no motor. Outras raramente saem das garagens em que são guardadas.
Uma unidade da Apae e outra filantrópica de São Paulo dizem ter sido usadas por um deputado citado em depoimento de Vedoin.
Os chamados sanguessugas desviavam dinheiro público ao superfaturar ambulâncias vendidas a prefeituras e a organizações não-governamentais. Alimentado por emendas ao Orçamento da União, o esquema existia desde 2001 e movimentou pelo menos R$ 110 milhões. A Polícia Federal prendeu 48 pessoas desde maio. A CPI criada para apurar o caso diz que 87 deputados e três senadores estão sendo investigados e que há provas para pedir a cassação de 50 parlamentares.
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